O Espírito Santo recebeu uma remessa com 47.200 doses, que serão destinadas a todos os 78 municípios capixabas
As doses da nova vacina contra a covid-19, a vacina Spikevax, da Moderna, começou a ser distribuída no Espírito Santo, na quarta-feira (15). O Estado recebeu a remessa com 47.200 doses, que serão destinadas a todos os 78 municípios capixabas.
Os municípios da Região Metropolitana de Saúde e as superintendências regionais Norte, Sul e Central já iniciaram a retirada das doses.
Os municípios que fizeram a retirada na Rede de Frio Estadual, em Vitória, já podem iniciar a vacinação do público-alvo.
A vacina da Moderna está atualizada para a variante XBB 1.5, uma subvariante da Ômicron, e pode ser administrada na população acima dos 5 anos pertencente aos grupos prioritários e crianças de seis meses a 5 anos, conforme o Calendário Nacional de Vacinação..
Em 2024, o Ministério da Saúde definiu que a vacina da covid-19 como reforço será administrada na população com mais de 5 anos pertencente aos grupos prioritários estabelecidos, além da inclusão da dose ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a 5 anos.
Com a incorporação da vacina da Moderna ao Programa Nacional de Imunização (PNI), há a orientação das doses de reforço acontecerem anualmente ou semestralmente, a depender do grupo prioritário.
Os grupos prioritários são:
- Pessoas de 60 anos ou mais;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e seus trabalhadores;
- Pessoas imunocomprometidas;
- Indígenas;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas privadas de liberdade (maior ou igual a 18 anos);
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
- Pessoas em situação de rua.
Pessoas idosas a partir de 60 anos, imunocomprometidos a partir de 5 anos, gestantes e puérperas devem receber duas doses de reforço ao longo do ano, com um intervalo mínimo de seis meses entre elas. Os demais grupos prioritários devem receber uma dose de reforço anualmente.