Diogo de Oliveira, 40 anos, acusado de matar a professora Catiuscia Machado, 43 anos, no dia 25 de novembro de 2023, na Austrália, será julgado no país onde o crime aconteceu no dia 3 de julho, por feminicídio (femicide, em inglês). A informação foi confirmada ao Folha Vitória pela mãe da vítima, Eliaide Machado.
Catiuscia e Diogo se conheceram em Vila Velha, no Espírito Santo, começaram a namorar e foram para a Austrália em 9 de março de 2023. Em novembro, o corpo da professora de 43 anos foi encontrado com gelo na banheira do apartamento em que ela morava, em Sydney.
A professora era natural do Rio Grande do Sul, assim como a família, que atualmente reside em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha.
Segundo Eliaide, nenhum tipo de substância foi encontrado no organismo da vítima, nem na banheira em que foi encontrada.
"Ele vai ser julgado em 3 de julho, temos esperança de que será condenado. Feminicídio é um crime considerado muito grave na Austrália", relatou Eliaide.
Ainda de acordo com ela, o réu mantém a versão de que não se lembra de nada sobre o dia da morte da companheira.
O julgamento de Diogo deveria ter acontecido em 23 de janeiro de 2024, mas acabou sendo adiado para 17 de abril, e também acabou não ocorrendo na data estipulada.
Relembre o caso
Catiuscia Machado, de 43 anos, professora brasileira foi encontrada morta no apartamento em que morava em Sydney, na Austrália, no dia 25 de novembro de 2023. O namorado da vítima, Diogo de Oliveira, que também é brasileiro, foi preso. Ele é réu no caso, apontado como assassino.
Segundo a polícia, Diogo teria agredido a professora antes dela ser encontrada morta.
Segundo a mãe da vítima, a professora planejava voltar para o Brasil em 2024, contrariando o namorado, que queria ir para os Estados Unidos.
Para trazer o corpo da professora de volta ao Brasil, familiares precisaram realizar uma vaquinha online. Catiuscia foi sepultada em sua cidade natal, Canoas, no Rio Grande do Sul, em 27 de dezembro de 2023.
Folha Vitória