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São Paulo

Incêndios deixam 66 feridos e dois mortos em São Paulo


Incêndio registrado na região de São José do Rio Preto (SP). Foto: TV TEM / Rogério Pedrozo

Os incêndios que causaram acidentes, interrupção de aulas, lotaram hospitais, entre outros transtornos em diversas regiões do estado de São Paulo, deixaram duas pessoas mortas e outras 66 feridas, de acordo com a Defesa Civil.

Segundo boletim emitido pelo gabinete de crise na manhã desta segunda-feira (26), em Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, 60 pessoas precisaram de atendimento médico em razão da inalação de fumaça dos incêndios em vegetação.

Em Urupês, dois funcionários de uma usina morreram na sexta-feira (23) tentando combater o fogo. A Defesa Civil afirmou que 80 pessoas estão desalojadas no estado por causa dos incêndios.

Segundo a Secretaria de Educação, a decisão foi tomada após terem constatado um grande acúmulo de fuligem nas escolas, o que poderia prejudicar a saúde das crianças e funcionários.

"Uma higienização rigorosa deve ser realizada em todas as unidades escolares, a fim de evitar ou agravar problemas de saúde, que podem afetar particularmente bebês e crianças", diz o comunicado.

Ribeirão Preto foi uma das cidades mais atingidas pelas queimadas que se alastraram pelo interior do estado nos últimos dias.


A PF (Polícia Federal) abriu dois inquéritos neste domingo (25) para investigar suspeita de ação criminosa nos incêndios que afetam o estado de São Paulo.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o fato de os incêndios no interior paulista se intensificarem em dois dias, a partir da quinta (22), é sinal de ação humana. A suspeita de atuação criminosa também foi compartilhada pelo presidente Lula (PT).

Nas redes sociais, ele afirmou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não registrou nenhum incêndio por causas naturais em São Paulo.

"Significa que tem gente colocando fogo de maneira ilegal, uma vez que todos os estados do país já estão avisados e proibiram uso de fogo de manejo", disse.

Com o agravamento da situação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) viajou no domingo para Ribeirão Preto. Ele anunciou um plano emergencial na Saúde para garantir o reforço nos atendimentos a casos respiratórios em decorrência da fumaça e baixa umidade do ar.

O plano emergencial prevê a ampliação dos serviços de telemedicina para consultas de triagem e acompanhamento de condições respiratórias, diminuindo a sobrecarga nas unidades de saúde.

"Cada município vai receber um link para o atendimento em telemedicina, com pediatra e pneumologista disponíveis 24 horas. Para que assim, a gente possa organizar melhor quem vai ser atendido nos hospitais ou em casa", disse Tarcísio.


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