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Política

Casagrande descarta briga com Pazolini e diz que quer ajudar Vitória

Em entrevista à Rede Vitória, governador disse que está aberto ao diálogo e que não descarta trabalhar junto com gestor da capital


Foto: Thiago Soares/Folha Vitória/Governador em entrevista a Edu Kopernick e Juliana Lyra: "Não quero briga, quero trabalhar"

"Quando um não quer, dois não brigam". Essa foi uma das frase do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), durante a entrevista especial de fim de ano concedida à Rede Vitória. O governador se referiu diretamente ao prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Todos os prefeitos e vices dos 78 municípios foram convidados para um almoço no Palácio Anchieta e o gestor da capital foi o único que não compareceu, não mandou representante e nem sequer respondeu.

"Eu convidei os 78 municípios: 77 estavam presentes. É para ele responder por que não foi, por que não foi a sua vice eleita, por que não mandou um representante. Eu, na verdade, convido todo mundo, trabalho com todo mundo", disse o governador durante a entrevista.

Na ocasião do almoço, no dia 4 de dezembro, a Prefeitura de Vitória foi questionada pela coluna De Olho no Poder sobre a ausência do prefeito e da vice eleita no encontro marcado pelo governador e também sobre a falta de resposta ao convite. Por meio de nota, a assessoria do prefeito respondeu que ele tinha outros compromissos agendados.

Que prefeito e governador são adversários e estão em espectros políticos diferentes, todo capixaba sabe. Mas Casagrande afirmou que não tem, de sua parte, nenhuma restrição a Pazolini. "Veja a quantidade de investimento que a gente tem aqui em Vitória: Ciclovia da Vida, Portal do Príncipe, Leitão da Silva, Complexo Viário de Carapina. Eu não olho o partido do prefeito. Veja que todos os prefeitos de diversos partidos de oposição estiveram presentes ou mandaram seus representantes".

O governador ainda se disse disposto a uma aproximação. "Estou à disposição do prefeito para a gente trabalhar juntos. Não tenho nenhuma dificuldade em trabalhar junto com todos os prefeitos, independente da sua posição ideológica, da sua posição eleitoral, da sua posição política. Eu sou daquele time que, quando um não quer, dois não brigam. Eu não quero brigar, eu quero trabalhar".

Folha Vitória

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