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Chefe da quadrilha suspeita de estelionato se apresentava como da


Diego Luís Pereyra Ferreira, o DG, aparece como réu em vários processos no Sul. Ao lado de Willian Chicorsky, Fernanda Natalina dos Santos Lima e Angélica Albercht exibiam vida de rico e ostentação. O perfil de Diego, DG: "Tropa do arranca dinheiro"

Reprodução

Em seu texto apresentação no Instagram, Diego Luís Pereyra Ferreira, o DG, exibe com orgulho o nome como chamava seu grupo, preso por suspeita de estelionato nesta quinta-feira (12) no Rio de Janeiro: tropa do arranca. Ao lado do "título" da quadrilha, incluiu imagens de um fogo e de um saco de dinheiro.

"Essa expressão 'Tropa do arranca' também dava nome a um grupo de Whatsapp, que constava no celular de um dos integrantes da quadrilha, e em clara referência à atividade da quadrilha. Nesse grupo eram compartilhados dados de terceiros, que seriam empregados nas fraudes", disse a delegada Camila Lourenço, que esteve na operação junto com a titular da 14ª DP, Daniela Terra, e que prendeu o grupo.

Ostentação

DG, Willian Teixeira Chicorsky, Fernanda Natalina dos Santos Lima e Angélica de Jesus Albercht, presos pela Polícia Civil, exibiam vida de rico, com produtos caros, nos melhores points e passeios, muitas noitadas e bebidas caras nas redes.

No momento em que foi preso pelos policiais da 14ª DP (Leblon), Diego usava um tênis da grife Versace, que no site da marca é vendido por mais de R$ 8 mil.

Tênis da Versace: no site da grife e na versão apreendida pelos policiais

Reprodução

Além disso, o chefe da quadrilha ofereceu R$150 mil e o título de propriedades, como apartamentos, como suborno para os agentes para não ser preso. Mostrando que dinheiro não era problema para DG. Por causa da tentativa de corromper os policiais, ele também vai responder por corrupção ativa.

"Ainda estamos levantando a extensão dos golpes aplicados pela quadrilha. Mas é muito, muito dinheiro envolvido. Podemos falar em cifras milionárias", disse a delegada Camila Lourenço.

O golpe

O grupo foi preso nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, depois que a Polícia Civil começou a receber denúncias de pessoas tentando vender joias sem procedência em joalherias no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

As joias faziam parte do esquema dos golpistas. Eles compravam dados financeiros na Deep Weeb, uma camada da internet que não é visível nos buscadores tradicionais, por cerca de R$ 250.

Com eles, clonavam cartões de crédito, com os quais faziam compras, ou emitiam falsos boletos de pagamentos em valores altíssimos, alguns de até R$ 80 mil.

Com o dinheiro, eles compravam joias de procedência duvidosa e tentavam repassar para fazer mais um ganho.

Glamour e ostentação

Se Diego DG gostava de tênis e carros, Angélica Albrecht era mais afeita às noitadas e festas com bebidas caras e narguilé.

Angélica Albrecht: vida de noitada e suspeita de estelionato

Reprodução/Redes sociais

Em um dos posts no Twitter, no dia 1º de maio, ela diz: "Foi 5 garrafas de Jack e uns 5 Chandon. Eu não lembro de nada do rolê, meu Deus kkkkkkkkk", escreveu.

Angélica e uma noitada regada à bebidas caras

Reprodução/Redes sociais

Em outros momentos, ela aparece como figurinha fácil na boate Atlântica Louge Bar, em Santa Catarina, e tietava vários funkeiros, ou em passeios de lancha ou na praia.

Angélica Albrecht: noitadas em boates, passeios em lanchas durante o dia

Reprodução/Redes sociais

Angélica Albrecht

Reprodução/Redes sociais

Já Fernanda Natalina dos Santos Lima mesclava os dois estilos. Já se exibiu com um tênis da grife Dolce e Gabbana, com bebidas e passeios.

Outro indício de que os valores movimentados pelo grupo eram milionários, é que as golpistas conseguiam levar essa vida ficando apenas com 5% do valor de cada golpe. Todo o restante era repassado para Diego DG.

Fernanda Natalina dos Santos Lima: vida de curtição

Reprodução/Redes sociais

Tênis de quase R$ 8 mil exibido por Fernanda Natalina

Reprodução/Redes Sociais

Mais dinheiro no momento da prisão

No ato da prisão, a polícia apreendeu uma pistola 9mm de numeração raspada, munição, 11 celulares, R$ 4, 6 mil em espécie e um carro de luxo de procedência ainda desconhecida. Em uma das contas bancárias que a polícia verificou, foram encontrados R$ 493 mil.

Com o rastreamento de outras contas e o tempo de movimentação, a polícia pretende definir há quanto tempo o grupo atua e quanto já movimentou.

Eles vão responder por estelionato, associação criminosa e posse de arma de fogo de uso restrito. O chefe da quadrilha, DG, também vai responder por corrupção ativa.

"Se você não sabe a licitude de um produto, não compre porque isso estimula crimes como esse. De fraude de clonagem de cartão", disse a delegada Daniela Terra, que comandou as investigações.


G1

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