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reajuste recorde

Planos de saúde: mais de 130 mil capixabas devem ser afetados por reajuste recorde

As operadoras alegam que uma demanda reprimida por consultas e exames durante a pandemia provocou aumento dos custos; reajuste chega a quase 16%


Foto: Arquivo/ Agência Brasil

Acima da inflação e perto dos 16%. É essa a expectativa para o reajuste nas tarifas dos planos de saúde que deve ser anunciado ainda este mês pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A estimativa é da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), baseada em informações das operadoras e também na metodologia de reajuste adotada pela ANS.

Entre as justificativas, as operadoras alegam um reajuste negativo de menos 8% registrado em 2021 e que precisa ser compensado em este ano. Um outro ponto, seria uma demanda reprimida por consultas e exames por conta da pandemia que levaram ao aumento no fluxo

Segundo a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), atualmente 131.156 pessoas são beneficiárias dessas modalidades no Estado e, por este motivo, serão impactadas com o aumento.

Já os coletivos, não são regulados pela agência. Por isso, passam por negociações entre associações, empresas e as operadoras.

De acordo com um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), obtido com exclusividade pelo Estadão, a maior alta (20,4%) foi registrada entre 2015 e 2016 quando o Brasil passou por uma forte crise econômica.

Pandemia teria levado à demanda reprimida de procedimentos e consultas

"Muita gente adiou coisas que não deveriam ter sido postergadas, como o diagnóstico e o tratamento do câncer. Com a progressão da doença, os custos aumentaram", afirmou José Cechin, superintendente executivo do IESS.

As despesas das operadoras voltaram a crescer em março de 2021. Com o avanço da vacinação e o aumento da sensação de segurança, as pessoas deixaram de evitar consultórios médicos e hospitais. "A variação das despesas foi rápida e intensa, principalmente entre junho e setembro de 2021", disse Cechin.

Alternativas para clientes que não conseguirem arcar com o aumento

Uma segunda alternativa seria a mudança de plano e operadora por meio de portabilidade. Para isso, o beneficiário terá que acessar o guia da ANS no site da agência.

Assim que os dados do plano de saúde são informados, é fornecida uma lista de outros planos para os quais é possível mudar.

*Com informações do Estadão e Portal R7

Redação Folha Vitória

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