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Norte catarinense

Pai é preso suspeito de estuprar e engravidar filha de 12 anos em SC

Madrasta também foi presa por permitir abusos. Segundo polícia, mulher 'queria que menina engravidasse'. Caso aconteceu no Norte catarinense.


Ocorrem em média 4 registros de estupro por dia em MS ?- Foto: Reprodução

O pai e a madrasta de uma adolescente de 12 anos foram presos preventivamente por suspeita de estupro de vulnerável na quarta-feira (20). De acordo com a Polícia Civil, a vítima ficou grávida do homem e teve o bebê fruto da violência sexual. O caso aconteceu no Norte catarinense.

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Segundo o delegado Procópio Batista Silveira Neto, o crime foi descoberto entre o fim do ano passado e o início deste ano, após a menina falar sobre o caso para uma assistente social do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade. A família era atendida pela instituição.

A mãe da vítima faleceu e a menina morava com o casal. Segundo as investigações, a criança seria abusada desde os 9 anos. Atualmente, adolescente está sob os cuidados de outros familiares e deixou o estado junto com o bebê, segundo o delegado. Não há informações, porém, se a criança permanece com a mãe.

Durante as investigações, a polícia coletou o DNA do homem, que confirmou que ele era o pai do bebê, de quem seria avô. Outros detalhes sobre o caso não foram divulgados.

A Polícia Civil prendeu o pai na zona rural de uma cidade na mesma região. Depois que soube do caso, o homem teria deixado o município onde os estupros ocorreram. Ele não era considerado foragido da Justiça pois não havia mandado contra ele.

Já a madrasta foi detida na mesma cidade. Além do pai da vítima, de acordo com Neto, a mulher também foi indiciada pelo crime de estupro de vulnerável, pois estava ciente da violência que a menina sofria.


"Ela via acontecer e queria que acontecesse. O que deu a entender na conclusão do inquérito era que ela [a madrasta] teria uma dificuldade de engravidar e ela queria que a menina engravidasse e ele assumiria a maternidade dessa criança", disse.

O g1 SC procurou a prefeitura em que o crime teria ocorrido, mas não conseguiu retorno até a última atualização deste texto. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina também foi procurado, mas informou nesta manhã que, pela natureza do caso, ele está em segredo de Justiça.

Já a assessoria do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) disse que está buscando informações sobre o caso nesta quarta.

G1

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