No sábado, dia 23, o mato-grossense João Paulo Paim Santos, 31 anos, foi encontrado morto no Crawford Notch Campground, uma região de acampamento em Hart´s location, no estado de New Hampshire. De acordo com as informações, ele trabalhava na área de construção nesta área.
Ele era natural de Pontes e Lacerda, mas morou em São Paulo antes de se mudar para os Estados Unidos. Nas redes sociais, amigos revelaram que ele vivia nos EUA há um ano e três meses e deixou um filho de sete anos de idade, que mora no Mato Grosso.
Agora os familiares lutam para que o corpo seja enviado ao Brasil. De acordo com Mariluza Santos de Almeida, prima de João Paulo, o valor necessário é em torno de US$ 16 mil. Este valor será usado para o translado e despesas adicionais, tais como custos da funerária e um veículo para buscar o corpo até a cidade que o avião descer, São Paulo ou Brasília.
Ela disse que, depois que se mudou para os EUA, o primo ligava todos os dias para conversar com a família. "Eu conversei com ele três dias antes da morte e no dia anterior, ele ligou para falar com o filho", disse. "Tudo o que ele queria era dar uma vida melhor para todos. Este era o objetivo dele", acrescentou.
De acordo com Mariluza, João Paulo foi dormir e na manhã de sábado o patrão ficou esperando ele chegar para o trabalho. O mato-grossense dividia o apartamento com outro amigo, o qual foi até o quarto e o chamou. "Meu primo não respondeu e foi aí que o amigo entrou e viu o corpo dele caído ao chão", explicou.
Ela acrescentou que os pais estão bastante abalados e que querem se despedir do filho de forma digna e ver o corpo pela última vez. Além disso, eles querem que João Paulo seja enterrado na cidade de Pontes e Lacerda. Por isso, amigos e familiares se uniram em uma campanha para ajudar a arrecadar o dinheiro necessário.
Quem mora nos Estados Unidos pode fazer a doação através da plataforma Zelle em nome de Juliana Oliveira +1 (781) 354-4743) ou no Venmo: @Juoliver. Já no Brasil, a ajuda pode ser feita através de pix: telefone 065-99969-3335, em nome de Adenilson Martins de Freitas.
Brazilian Times