Uma vítima de sequestro foi resgatada na semana passada depois de ser trancada em uma pequena gaiola para cão por 20 dias e espancada com tacos de beisebol, segundo a polícia.
No primeiro contato, os sequestradores pediram o equivalente a R$ 1,1 milhão para libertar a cidadã chinesa, capturada em Batangas (Filipinas).
A polícia salvou a mulher depois que ela conseguiu escapar dos seus captores e fugiu para uma loja de conveniência. Agentes, então, invadiram a casa onde ela foi mantida por quase três semanas, mas os sequestradores já haviam ido embora.
Perto da gaiola de metal havia uma variedade de armas usadas para espancá-la e ameaçá-la durante o cativeiro. A vítima, natural de Xangai, não foi identificada por motivos de segurança.
Relatos dizem que ela foi sequestrada num clube no Distrito da Luz Vermelha de Angeles City, a cerca de 200 quilômetros de onde ela foi resgatada.
A unidade anti-sequestro da polícia confirmou que um sequestro havia sido relatado em 17 de setembro. O namorado da vítima disse que ela foi levada por dois cidadãos chineses e um filipino em um Toyota Fortuner branco.
Mais tarde, ele recebeu um vídeo de um número desconhecido que mostrava a vítima sendo atingida com um taco de beisebol. Não está claro como a vítima conseguiu se libertar de seus captores nas primeiras horas de 6 de outubro.
O chefe de polícia, brigadeiro-general José Melencio Nartatez, disse que sequestros envolvendo cidadãos chineses se tornaram frequentes na região.
"Essas atrocidades não deveriam proliferar na nossa região. Devemos fortalecer nossos esforços de inteligência e manter a presença policial nas ruas como um impedimento a possíveis sequestros e outros crimes. Quero que esses sequestradores sejam presos. Não podemos tolerar esses criminosos que vitimaram civis inocentes para seu próprio benefício", disse ele, de acordo com o "Sun".
Poucos dias antes de a mulher ser sequestrada, o enviado de Pequim a Manila, capital filipina, alertou que mulheres chinesas estavam sendo alvo de uma onda de sequestros ligados a gangues de jogos de azar. As vítimas são torturadas e ameaçadas enquanto suas famílias na China são extorquidas para pagar resgates de grandes somas, relatou o "South China Morning Post".
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