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Reconhecimento do resultado

Reunião de Bolsonaro no STF teve clima tranquilo e reconhecimento do resultado eleitoral, dizem interlocutores

Oficialmente, a Corte afirmou que foi destacado por todos "a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil"


Presidente Jair Bolsonaro após votar em escola no Rio de Janeiro - Prado/Pool via REUTERS

A reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (1º) teve um ambiente tranquilo e amistoso, segundo fontes do Judiciário ouvidas pela CNN. De acordo com esses relatos, Bolsonaro foi gentil e amistoso durante o encontro, que durou cerca de uma hora.

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Bolsonaro, segundo as fontes ouvidas, disse que reconhece o resultado e que cumprirá a Constituição Federal. Não houve um compromisso expresso, porém, que o presidente não recorrerá, nos limites da lei, do resultado, como fez o tucano Aécio Neves em 2014, por exemplo.

Em nota, a Presidência do STF afirmou que, na reunião, os ministros do Supremo "reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo Presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras". "Tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil", completou o STF.

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O presidente da República deixou claro aos ministros do STF que reconhecia o resultado das urnas. Na saída do Supremo, o ministro Edson Fachin, um dos que participou da reunião, afirmou que o Bolsonaro "utilizou o verbo acabar no passado. Ele disse "acabou". Portanto, olhar para a frente".

Outro tema relevante para o futuro do presidente, sua situação jurídica não foi discutida durante a reunião. Bolsonaro é alvo de diversas ações em tramitação no Supremo e, uma vez que deixar a Presidência, verá essas investigações serem enviadas à primeira instância da Justiça (como aconteceu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para um novo mandato no último fim de semana, e com a ex-presidente Dilma Rousseff).


De acordo com as fontes do Supremo, a reunião durou cerca de uma hora porque o ministro Paulo Guedes, da Economia, falou aos ministros do que encarava como feitos do governo Bolsonaro na área econômica.

Durante a conversa, coube ao ministro André Mendonça, ex-ministro da Justiça e da Advocacia-Geral da União do governo Bolsonaro, fazer o "meio de campo" para o diálogo fluir melhor com os demais ministros do Supremo.

Participaram, além de Bolsonaro, Guedes e Mendonça, a presidente do STF, ministra Rosa Weber, e os ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Nunes Marques.


CNNBrasil

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