Os familiares do adolescente de 16 anos, que invadiu e disparou contra alunos e funcionários de duas escolas em Aracruz, na manhã desta sexta-feira (25), afirmaram que o jovem fazia tratamento psiquiátrico. O jovem matou três pessoas a tiro e feriu outras 13 durante o ataque.
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A informação foi confirmada pela polÃcia durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (25). De acordo com o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, apesar da alegação da famÃlia, na ficha escolar do adolescente não constava nenhuma observação com relação a questões psiquiátricas.
O secretário também explicou que o jovem chegou a estudar na Escola Estadual Primo Bitti (um dos alvos do ataque) até junho deste ano, quando foi transferido para outra escola.
"Fizemos uma análise rápida. Não estou preocupado com desempenho de nota. Minha preocupação é saber, por exemplo, se ele era aluno especial. Isso poderia indicar alguma situação. Ele não era. E depois se havia na ficha alguma anotação de conflito, também não havia nada. Não há nada além do registro escolar", disse.
Filho de PM, adolescente usou armas e carro de pai ataques
A polÃcia apurou que o adolescente usou duas armas do pai, que é policial militar, para cometer os crimes. Ele causou a morte de 3 pessoas e feriu pelo menos outras 13. Foram utilizadas uma pistola .40 e um revólver .38, sendo uma cadastrada como item particular, com registro em nome do pai, e a outra pertencente à PolÃcia Militar do EspÃrito Santo.
Ele primeiro se dirigiu à Escola da Rede Estadual Primo Bitti, onde já havia estudado, e depois seguiu para a escola privada, o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), ambas no bairro Coqueiral de Aracruz.
Ataque deixou mortos e feridos nas duas escolas
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Durante o primeiro ataque, duas professoras foram mortas e 11 pessoas feridas, no segundo, uma aluna morreu e duas pessoas foram feridas. A ação no segundo colégio teria durado cerca de um minuto.
Adolescente usava sÃmbolo nazista durante o crime
Ainda durante a coletiva, a polÃcia confirmou que durante a invasão às escolas, o autor dos crimes usava sÃmbolos que remetem ao neonazismo.
Folha Vitória