O Japão suspendeu, de forma temporária, a compra de aves provenientes do Espírito Santo após os casos de gripe aviária registrado na Serra. Apesar da confirmação da doença, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirma que não há risco no consumo dos produtos.
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A confirmação da suspensão foi feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em documento divulgado nesta quarta-feira (28).
No registro consta que o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) suspendeu as importações de aves vivas, carne de aves e ovoprodutos do Espírito Santo, após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma produção de subsistência na Serra.
Ainda segundo o documento, o Brasil já encaminhou questionamentos às autoridades japonesas. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou ainda que a situação registrada na Serra não gera qualquer alteração no status do Brasil como "livre da enfermidade" perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro.
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Com isso, a ABPA ressalta que, segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos.
Confira nota da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na íntegra:
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lamenta a decisão do Japão pela suspensão temporária regionalizada de compras de carne de frango provenientes do Estado do Espírito Santo.
A ABPA ressalta que a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial. Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade.
A suspensão se deu após ocorrência de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES).
Atualmente, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022.
De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal.
Folha Vitória