Nascido na "Capital Secreta do Mundo", mais conhecida como Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, o ator Charles Fricks, 51 anos, ganhou mais um prêmio na carreira. Ele foi eleito melhor ator no Brazil New Visions International Film Festival pela atuação no curta "Só posso ser Charles".
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O filme é uma aventura de um ator que só pode interpretar um único personagem: um narciso contemporâneo. "O Outro se tornou um território a ser evitado a qualquer preço. É um teste de um ator para o único papel que ele pode representar: ele mesmo", disse o ator ao g1.
O ator, no entanto, falou que o curta só está sendo exibido em festivais. "Esse curta foi feito entre amigos. O diretor Daniel Herz trabalha comigo há 30 anos. O outro diretor, Pedro, conheci há poucos anos. Fizemos esse curta quase todo na casa do Daniel. Filmamos a mim respondendo a perguntas feitas pelos dois. Tudo de improviso", explica o capixaba.
Daniel e Pedro editaram o curta e Mark Herz, filho do Daniel, que mora em Nova York, tem inscrito o curta em festivais internacionais. "Nem sabia sobre esse festival. Eles me 'marcaram' no Instagram ontem (segunda-feira, 26) com o resultado. Fiquei feliz e surpreso. É o segundo prêmio de melhor ator por este curta", contou.
O artista também recebeu o prêmio de melhor ator no 9º FIA - Festival Ibero-Americano de Cinema, em São Paulo. Já o curta "Só posso ser Charles" saiu vitorioso do Bugia Film Festival, na Itália, na categoria melhor filme experimental.
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Fricks ganhou repercussão no teatro, especialmente após levar o Prêmio Shell com a peça "O Filho Eterno". Além do cinema e da TV, ele também está "pocando" (como bom capixaba) como o destemido Ademir, em "Terra e Paixão", trama das nove da TV Globo.
G1