Os profissionais de enfermagem do Espírito Santo, incluindo os de Vitória, aderiram à paralisação nacional da categoria na luta pelo piso salarial. A ação, que começou nesta segunda-feira (03) já afeta metade dos atendimentos em postos de saúde e hospitais do Estado.
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Segundo o Conselho Regional de Enfermagem do Estado (Coren), a situação é fruto do impasse sobre o piso salarial, que gera preocupação com o futuro da profissão. A paralisação inclui os profissionais municipais, estaduais, da rede privada e das Organizações Sociais da Saúde (OSS).
Durante as interrupções, segundo o órgão, o atendimento será de 50% do serviço dos enfermeiros. Além disso, se dois enfermeiros aderirem à greve, os dois param: "só vão atender o que é inadiável: urgência e emergência", destacam.
O que diz o Conselho de Enfermagem?
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado -ES afirma que, presta apoio aos profissionais de Enfermagem do estado por entender que "a greve é um direito trabalhista previsto na constituição" e por também estar previsto no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Resolução Cofen nº 564/17).
"O Coren-ES defende que com a paralisação, sejam respeitados todos os direitos e garantias fundamentais da coletividade e a manutenção dos serviços de urgência e emergência, assim como os serviços indispensáveis ao atendimento às necessidades inadiáveis da comunidade", afirmam em nota.
O jornal Folha Vitoria demandou a Secretaria de Saúde de Vitória, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo e os principais hospitais particulares para mais informações do ocorrido. A matéria será atualizada.
Folha Vitória