O Hamas, grupo palestino que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou os corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.
O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista.
O comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, anunciou o lançamento-surpresa da "operação Dilúvio de Al-Aqsa", com mais de 5.000 foguetes e projéteis disparados em direção a Israel.
O Exército de Israel informou que está enfrentando os milicianos de Gaza que se infiltraram por terra, mar e ar com a ajuda de parapentes, após o lançamento de centenas de foguetes a partir do enclave palestino.
"Ocorreu um ataque combinado com a ajuda de parapentes", disse o porta-voz do Exército israelense, tenente-coronel Richard Hecht, à imprensa.
Os serviços de emergência relataram até agora 40 mortes em confrontos em solo israelense.
Do lado palestino, autoridades falam em 198 mortos na Faixa de Gaza, afirma a emissora de TV Al Jazeera.
O porta-voz se recusou a comentar relatos que afirmam que vários israelenses foram capturados pelos combatentes palestinos.
Já o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o grupo islâmico "cometeu um erro grave nesta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel".
Pelo menos 2.200 foguetes haviam sido disparados de Gaza até as 10h30, hora local (4h30 em Brasília), disse Hecht.
O braço armado do grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, falou em 5.500 projéteis.
Com informações do R7
Folha Vitória