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Influenciadora

Quem era Flávia Caroline de Andrade Eller, que se filiou ao PL para eleições de 2024

Com milhares de seguidores nas redes sociais, ela simpatizava com as ideias de Bolsonaro desde 2016


Foto: Reprodução / Instagram

A influenciadora Karol Eller, que morreu nesta quinta-feira, 12, em São Paulo, aos 36 anos, era uma das apostas para as eleições municipais de 2024 do Partido Liberal (PL), legenda à qual se filiou pelas mãos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em julho.

Com milhares de seguidores nas redes sociais, ela simpatizava com as ideias de Bolsonaro desde 2016. De lá para cá, aproximou-se do clã e, como homossexual, rebatia acusações de homofobia contra políticos da direita brasileira.

Na manhã desta sexta-feira, 13, o ex-presidente publicou uma foto da influenciadora em preto e branco com uma trilha sonora no story do Instagram, uma seção para conteúdos temporários. Os filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, além de outros políticos aliados, publicaram mensagens de condolências e consternação.

Para ela, o político não havia feito discursos de ódio contra a comunidade LGBTQIA+, mas contra o ativismo. "Eu também sou contra o ativismo", afirmou. "Tem muita gente que só quer viver a sua vida sem perturbar ninguém, e eu sou desse tipo. Acho que a minha sexualidade não é da conta de ninguém, não tem que ser exposta e ninguém tem que dar pitaco."

Àquela altura, Bolsonaro já enfrentava acusações de homofobia e misoginia. Em uma entrevista para a publicação Vice, a atriz Ellen Page questionou o congressista sobre declarações consideradas homofóbicas. Em resposta, ele disse a ela que "você foge da normalidade" e "beira, com todo o respeito, a teoria do absurdo". Na época, Page se identificava publicamente como mulher lésbica. Em 2020, anunciou ser um homem transgênero, de nome Elliot.

A proximidade com a família do político rendeu um convite para a posse de Bolsonaro como presidente da República, em 2019, e visitas ao Palácio do Planalto, onde apareceu ao lado de Jair Renan, o filho mais novo de Bolsonaro. Ela dizia que o presidente "resgatou o patriotismo do brasileiro".

Em dezembro de 2019, Karol Eller e a namorada se envolveram em uma briga em uma praia do Rio de Janeiro e acusaram um homem de homofobia. A polícia, no entanto, apontou inconsistências no relato e ela acabou denunciada por calúnia, porte ilegal de arma de fogo e lesão corporal.


Em julho, começou a vida partidária. Jair Bolsonaro assinou a filiação dela à legenda, em um evento na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp). Ela seria uma das candidatas à Câmara de São Paulo. "Com reconhecida liderança na internet e forte apoio de seguidores às bandeiras que defende, Karol Eller foi convidada e aceitou o convite do presidente de honra do PL, Jair Bolsonaro, para disputar as eleições municipais de 2024 pelo PL da capital paulista", escreveu o partido em post nas redes sociais.

Foto: Reprodução/Redes Sociais Karol Eller
Morte da influenciadora Karol Eller é confirmada pelo deputado Nikolas Ferreira

Apesar de existirem rumores de que a influenciadora seria prima distante de Cássia Eller, a família de Francisco Eller, filho da cantora, disse desconhecer o parentesco ao Estadão.

Antes de confirmada a morte, o perfil de Karol Eller no Instagram publicou mensagens com afirmações como "perdi a guerra" e "lutei pela pátria". Os posts foram apagados horas depois.

Folha Vitória

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