Uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24), determina a suspensão da publicidade e divulgação irregular do suplemento de fibras da marca "Xô Xuca".
O produto é destinado ao combate do intestino preso. A decisão não proíbe a venda ou mesmo a comercialização, apenas a propaganda.
A motivação, segundo a publicação no Diário Oficial, considera a veiculação de "propagandas enganosas relacionadas à substituição da chuca (gíria para o termo enema que é uma técnica de limpeza da região anal) e de alegações terapêuticas para doenças graves" em cápsulas à base de psyllium, chia e linhaça.
Para o órgão regulador, a propaganda do produto com a assimilação à "chuca" pode levar os consumidores a um falso entendimento.
A medida é válida para sites, redes sociais, provedor de conteúdos e lojas digitais sob responsabilidade da empresa. No anúncio, a empresa fabricante afirma que tomar "Xô Xuca" regularmente elimina ou diminui consideravelmente a necessidade de fazer a "chuca".
"Porém um leve enxágue nunca é demais. Ao contrário das duchas/chuveirinhos/enemas tradicionais, a Xô Xuca vai agir em todo seu intestino, para que nada fique para trás", fala um trecho da propaganda.
O Folha Vitória tenta contato com a empresa. O espaço segue aberto caso deseja se posicionar sobre a decisão da Anvisa.
Folha Vitória