Dengue: ES está entre os 3 estados com maiores índices de incidência, diz MS

O Espírito Santo está entre os três estados que apresentam os maiores índices de incidência de dengue no Brasil, com 1.730 por 100 mil habitantes. O Distrito Federal, com 5.044 casos por 100 mil habitantes e Minas Gerais, 2.809 por 100 mil habitantes ocupam os primeiros lugares no ranking, segundo o Ministério da Saúde.

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Ainda de acordo com informações divulgadas no Painel de Monitoramento de Arboviroses da pasta, somente em 2024 o país registrou 1,68 milhão de casos prováveis da doença e 513 mortes. Outras 903 seguem em investigação.

ES registra 10 mortes e 71.144 notificações em 2024

Até a última quinta-feira (14), todos os 78 municípios que compõem o estado encontravam-se com incidência alta de casos de dengue nas últimas quatro semanas.

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* Linhares (02);

* São Gabriel da Palha (01);

* Barra de São Francisco (01);

* São Roque do Canaã (01);

* Laranja da Terra (01);

* São Mateus (01);

* Sooretama (01);

* Anchieta (01);

* Muqui (01).

Sintomas da dengue

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Os sintomas da dengue vão desde as formas mais leves até casos graves da doença (dengue hemorrágica). A condição é potencialmente fatal. Entre os principais, estão:

- Febre alta (acima dos 38.5ºC);
- Dores musculares;
- Dor de cabeça;
- Erupções cutâneas;
- Falta de apetite;
- Manchas vermelhas no corpo.

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Já em casos mais graves, podem ocorrer sangramentos, diminuição da pressão arterial e falência de órgãos.

Vacinação ampliada para até 14 anos

Desde o último dia (7), os 23 municípios que compõem a região Metropolitana de Saúde já puderam ampliar a oferta da vacina contra a dengue para até 14 anos de idade. Uma publicação, por meio da Nota Técnica Nº12/2024, foi enviada ao estado autorizando a ampliação.

O grupo de 10 a 14 anos no estado é formado por 145.718 crianças que poderão ser protegidas contra a doença.

As regiões de saúde selecionadas atendem a três critérios:

1. Municípios de grande porte (mais de 100 mil habitantes);

2. Alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024 nesses locais;

3. Maior predominância do sorotipo DENV-2.