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(Ifes)

Servidores do Ifes entram em greve a partir da próxima terça-feira (09)


Foto: divulgação/Ifes

Os Servidores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), aprovaram nesta quinta-feira (04), a deflagração da greve da categoria a partir do próximo dia 09 de abril por tempo indeterminado. A greve é para todos os campi da instituição de ensino no Estado.

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A categoria reivindica uma recomposição salarial de 53,17% para os Técnicos Administrativos em Educação (TAE) e 39,92% para os Docentes, tomando como base as perdas registradas na última década. A proposta do Governo Federal, até o momento, é não haver reajuste em 2024, 2,5% em 2025 e mais 2,5% em 2026.

Em nota, o Ifes declarou que respeita o direito de greve e reitera à sociedade que a deflagração do movimento grevista é uma decisão coletiva, da categoria profissional, definida em assembleia organizada pela entidade sindical. Segundo a instituição, a adesão à greve corresponde ao posicionamento individual de cada servidor, logo, a decisão sobre a paralisação ou não das atividades nas unidades e na Reitoria do Ifes não é de competência institucional, e poderá haver diferentes percentuais de adesão ao movimento em cada campus.

A instituição garante que quaisquer prejuízos às atividades letivas e administrativas deverão ser compensados posteriormente.

Greve dos Docentes da UFES

A greve dos servidores do Ifes será iniciada justamente no dia em que os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) decidirão, em assembleia, se aderem ao movimento grevista a partir de 15 de abril, como fizeram os técnico-administrativos da universidade, que estão em greve desde 13 de março. Os docentes da Ufes estão em indicativo de greve, já aprovado em assembleia realizada no último dia 22, pela Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) e na plenária do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

A reivindicação dos docentes é de 22,71% de reajuste salarial em três parcelas iguais de 7,06%, nos meses de maio de 2024, 2025 e 2026. Contudo, na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Governo Federal sinalizou que não atenderá à pauta este ano.


Foto: Divulgação/Ufes


Outra reivindicação não atendida foi a realização do "revogaço" das medidas do Governo Bolsonaro, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 32, que trata da reforma administrativa, que ainda tramita no Congresso Nacional. Os docentes também reivindicam a reestruturação de suas carreiras.

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Conforme o sindicato, soma-se a esse cenário a precarização das condições de trabalho, o subfinanciamento das universidades federais, institutos federais e tecnológicos. De acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 100% das universidades federais receberam, entre 2010 e 2022, valores inferiores ao necessário para manter o patamar de despesas por matrículas.

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