O pai das crianças explicou que os filhos também estão com a doença da irmã Eloá. A bebê está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Mais três bebês dos sêxtuplos de Colatina, de 7 meses, foram diagnosticados com bronquiolite nesta sexta-feira (24). O diagnóstico de Maytê, Henry e Lucca foi repassado por meio das redes sociais do pai dos gêmeos, Madgiel Costa.
A pequena Eloá, irmã dos bebês, já havia sido diagnosticada com a doença. Ela está internada desde segunda-feira (20), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Bernardo Apart, já que a saturação de oxigênio no corpo estava baixa.
A bronquiolite é a inflamação dos bronquíolos, localizada na parte final dos brônquios, atinge principalmente os bebês menores de dois anos e é mais comum no inverno.
Segundo o pai dos bebês, a decisão de levar Maytê, Henry e Lucca para a consulta ocorreu após começarem alguns sintomas da doença.
"Viemos ao hospital trazer os outros nenéns. Eles começaram com tosse, secreção, nariz entupido. Resumo: todo mundo com bronquiolite", disse.
Ele também afirma que "é meio inevitável" que os outros não pegassem a doença da irmã Eloá.
"É meio inevitável que os outros não pegassem, é a mesma coisa que a gripe. Quem tem gêmeos sabe. A gente não sabia que seria assim, mas um acaba passando para o outro", declarou.
Ainda segundo Madgiel, os outros filhos estão bem. "Temos que observar caso tenham alguma piora para retornar ao hospital, mas a Eloá também está melhorando".
A prevenção é a melhor arma quando se fala em proteger os bebês de quadros agudos de bronquiolite.
Ações que parecem simples podem manter o seu filho afastado de intercorrências. Para isso, a recomendação é evitar contato com crianças e adultos resfriados, gripados, lavar as mãos e mantê-las higienizadas com álcool 70% antes de tocar os bebês.
O fato é que, segundo informações publicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, não há um tratamento específico para a bronquiolite.
O quadro, na maioria das vezes, acaba evoluindo de maneira benigna até a cura e sem a necessidade medicamentos. Porém, em outros casos, diante da necessidade de intervenções, o tratamento é realizado em casa, com acompanhamento da febre e da respiração do paciente.
Existem ainda aqueles quadros mais graves, quando a internação é indispensável para garantir o oxigênio necessário para o bebê respirar com conforto. Isso acontece quando é identificada a baixa oxigenação no sangue. Ainda de acordo com a SBP, internações na UTI costumam ser rara, mas pode ocorrer em até 15% das crianças.
*Com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria