Evento gratuito, que acontece nesta quinta-feira, vai ajudar as empreendedoras capixabas que desejam se inscrever no prêmio
Lançado no mês passado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o Atlas Climatológico do Espírito Santo já contabiliza cerca de 6 mil downloads. A versão digital do documento pode ser baixada gratuitamente no site da Biblioteca Rui Tendinha, do Instituto.
O Atlas reúne dados meteorológicos históricos do Estado, obtidos de 133 pontos de observação, no período de 1978 a 2019. Informações como acumulado de chuva, temperatura média, evapotranspiração e balanço hídrico são apresentadas em formatos de mapas e tabelas detalhadas, em escalas anuais, sazonais e mensais.
Ao fornecer um panorama dos padrões climáticos das regiões capixabas, o documento é considerado uma ferramenta estratégica de apoio à agricultura, ao planejamento urbano, à gestão de recursos naturais, à adaptação às mudanças climáticas e à gestão de riscos de desastres.
No caso da agricultura, a análise das médias de déficit hídrico, precipitação e evapotranspiração em cada região ajuda a nortear o planejamento agrícola, em especial, a gestão da irrigação, possibilitando o uso mais eficiente da água nos cultivos.
"É gratificante ver essa procura expressiva pelo Atlas nesse primeiro mês. Mostra a importância dessa base de dados, que, por ser inédita, deve se tornar uma referência para pesquisas, formulação de políticas públicas e tomada de decisões estratégicas em diversas áreas", avalia Pedro Pantoja, meteorologista do Incaper e um dos organizadores da publicação.
Além da versão digital, o Atlas teve 500 exemplares impressos, com apoio do Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo (Cpid). Eles foram destinados para os acervos de diversas instituições, para serem usados como fontes de consultas e pesquisas.
O documento também está disponível na plataforma do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases), para pesquisadores que queiram os dados no formato raster.
O projeto que gerou o Atlas Climatológico foi financiado com recursos de edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).