Familiares de Priscila dos Santos de Ambrósio, de 36 anos, e Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos, mãe e filho assassinados no bairro Nova Carapina I, na Serra, na Ășltima segunda-feira (15), divulgaram uma carta à comunidade sobre o crime.
A publicação ocorreu após o enterro de Priscila e Igor. Na carta, a famĂlia relata que o assassinato desestruturou completamente a todos que conheciam mãe e filho e que espera que os responsĂĄveis sejam punidos.
Ainda no comunicado, os familiares relatam que nunca esperaram enfrentar uma tragédia dessas proporções e perder dois entes queridos de forma tão brutal.
Os familiares dizem ainda que decidiram enfrentar o luto de forma reservada e que eles, além de toda a comunidade, clamam por justiça.
Veja a carta na Ăntegra:
"Em nome da famĂlia viemos esclarecer que essa brutalidade afetou profundamente a nossa famĂlia. Nós nunca imaginamos que enfrentarĂamos uma tragédia com essas proporções, perder duas pessoas que amamos de forma tão brutal e covarde nos desestruturou. Optamos por passar o nosso luto e a nossa despedida de maneira reservada. Nós e toda a população que acompanha essa tragédia clama por justiça. Quem cometeu esta barbaridade merece ser punido por tirar a vida de duas pessoas friamente, uma delas, um inocente que só tinha amor para oferecer. Clamamos por justiça e cremos que ela serĂĄ feita".
Os corpos foram encaminhados para Baixo Guandu, no Noroeste do Estado, onde foram sepultados nesta quarta-feira.
Relembre o caso
Priscila dos Santos Ambrósio, e o filho, Igor Gabriel de Ambrósio, de 4 anos, encontrados mortos na varanda de casa, foram brutalmente agredidos até a morte, segundo investigação da PolĂcia Civil.
As duas vĂtimas foram encontradas mortas na varanda de casa e o pai de Igor e esposo da Priscila informou aos policiais que a mulher emprestava dinheiro a juros e o suspeito de cometer o crime poderia ser um dos "clientes".
"A PolĂcia Civil estĂĄ engajada para identificar os possĂveis responsĂĄveis e colocar esses monstros na cadeia. Estamos engajados, nenhuma linha de investigação é descartada. Estamos atuando junto da PolĂcia Civil e PolĂcia CientĂfica", contou.
No local do crime, a polĂcia encontrou um bilhete escondido debaixo do corpo de Priscila. No entanto, o conteĂșdo dele ainda não foi revelado.
Ainda segundo a polĂcia, algo que corrobora a hipótese de o assassino ser um conhecido da vĂtima, é o fato de a residĂȘncia ser cercada por grades, além de diversos cadeados. Na cena do crime, não havia sinais de arrombamento.
Testemunhas afirmam que o celular da jovem e algumas promissórias desapareceram após o duplo homicĂdio.
Folha Vitória