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Mãe e filha atropeladas: golpistas criam perfil falso e pedem dinheiro

Por Regional ES

27/08/2024 às 11:12:00 - Atualizado há
Perfil no Instagram com nome de mãe atropelada não foi criado pela família Crédito: Redes Sociais

Diante de toda a tragédia que envolve o caso de mãe e filha atropeladas na Glória, em Vila Velha, golpistas criaram um perfil falso no Instagram, com o nome de uma das vítimas, para pedir dinheiro. A família de Laura Beatriz Da Vitória Fantoni e Mara Núbia Borges Da Vitória Fantoni afirmou que a conta não foi criada por nenhum parente, e que se trata de uma tentativa de golpe.

Os familiares conversaram com o repórter Paulo Ricardo Sobral, da TV Gazeta. Eles disseram que todas as contas dos parentes são antigas e privadas, e que eles não estão precisando de nenhum dinheiro. Então, se você receber alguma mensagem do tipo, fique atento, pois se trata de um golpe.

Mãe e filha foram atropeladas na faixa de pedestres em Vila Velha no último dia 21. Laura Beatriz, de 5 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois. Já Mara, de 36 anos, precisa passar por pelo menos três cirurgias, pois quebrou braço e perna. Ela foi internada na manhã desta terça-feira (27) para realizar o primeiro procedimento. O motorista do veículo, que estava em alta velocidade e avançou sinal vermelho, foi autuado por lesão corporal culposa (quando não há intenção) no dia do acidente, pagou fiança e foi liberado.

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O cenário mudou quando a pequena Laura morreu: a partir daí, a Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva do condutor pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, ambos com dolo eventual (quando, apesar de não ser intencional, assume-se o risco). Na última segunda-feira (26), o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) requereu que fosse anulada a decisão que concedeu fiança a Wenderson Fagundes Melo de Oliveira. A Justiça, então, deferiu o pedido ministerial e, em consequência, determinou à autoridade policial que prossiga no procedimento da prisão em flagrante, com o encaminhamento do investigado à audiência de custódia, na qual será analisada a conversão da prisão em flagrante em preventiva.


Fonte: A Gazeta
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