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Como fica a agricultura capixaba com o "Estado de Alerta" para seca em vigor

A estiagem no Espírito Santo provoca medidas restritivas para indústrias e produtores rurais, com o objetivo de preservar os recursos hídricos.

Por Regional ES

23/09/2024 às 11:04:00 - Atualizado há
Foto: Divulgação/Governo ES

A estiagem que atinge o Espírito Santo desde abril já está afetando a vazão de diversos rios e córregos no estado. Em resposta, o Governo Estadual publicou, na última quarta-feira (18), uma resolução que declara Estado de Alerta sobre a situação hídrica, impondo medidas restritivas e recomendações a indústrias, produtores rurais e serviços autônomos municipais de água e esgoto.

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A resolução, criada pela Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), ficará em vigor até que a situação hídrica no Espírito Santo seja normalizada.

Restrições para o uso da água no ES

Já para as indústrias e agroindústrias, a redução na captação de água deve ser de 25%. Essas restrições têm o objetivo de garantir que a distribuição dos recursos hídricos seja feita de maneira sustentável durante a estiagem.

Agricultura capixaba investe em eficiência

Segundo Enio Bergoli, secretário de Estado da Agricultura, os agricultores capixabas já se adaptaram a situações semelhantes, como a seca do ano anterior, e mais de 80% dos sistemas de irrigação utilizam técnicas eficientes, como microaspersão e gotejamento.

"Os agricultores estão fazendo a sua parte, investindo em soluções sustentáveis para garantir o abastecimento de água e manter a produção agropecuária", afirma Bergoli.


Exceções às restrições

Nem todos os setores da agricultura serão afetados pelas restrições. A irrigação de hortaliças em áreas de até dois hectares, o cultivo em estufas com irrigação localizada, a hidroponia e viveiros de mudas estão isentos das medidas de redução.

Medidas de uso racional da água

Para otimizar o uso da água e minimizar as perdas por evaporação, a Agerh recomenda que a irrigação seja realizada durante os horários mais frescos do dia, e que sejam adotadas técnicas eficientes, como o uso de sistemas de gotejamento e microaspersão.

Além disso, proprietários de barragens devem garantir que, no mínimo, 50% da vazão de referência seja mantida no leito do rio a jusante dos reservatórios.

Fonte: Folha Vitória
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