Um jovem, de 25 anos, sem passagem pela polícia, estava escondendo 240 quilos de maconha, além de crack e cocaína, em um endereço localizado no bairro Serra Dourada II, na Serra, Grande Vitória. A polícia avaliou a droga em R$ 1 milhão para venda no atacado e até R$ 5 milhões, no varejo.
De acordo com a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), a apreensão aconteceu por meio do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc). No local, a equipe encontrou 240 quilos de maconha, 26 quilos de crack e 150 quilos de substâncias para preparo de cocaína.
O chefe do Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc), delegado Tarcísio Otoni, relatou que a operação teve início há cerca de 20 dias e, na última quinta-feira (17), a equipe localizou o entorpecente. "Essa ação acontece para que possamos reduzir a oferta de drogas e atacar a parte financeira do tráfico de drogas", explicou.
Segundo o delegado, por meio da inteligência, foi possível identificar que a base de entrega dessa droga seria em Serra Dourada II. Após identificar a casa, a equipe decidiu entrar na residência e encontrou o material.
Ainda de acordo com Otoni, o local é vigiado por traficantes. "Essa casa fica localizada num bairro cercado por bocas de fumo. Além disso, o local é vigiado por narcotraficantes, o que poderia dificultar a chegada dos policiais até a base, sem ser notados", detalhou
Granada
Tarcísio Otoni informou também que parte das drogas estavam armazenadas em refrigeradores para evitar decomposição.
O delegado reforçou ainda que, além dos entorpecentes, a equipe encontrou uma granada. "Os policiais desarmaram a granada no próprio local", disse.
O jovem responsável por guardar os entorpecentes não teve o nome divulgado, mas a polícia reforçou que contra ele já existe um mandado de prisão em aberto.
Tarcísio Otoni pontuou que quando a equipe chegou na residência, o suspeito não estava. Ele ainda deixou documentos para trás, o que mostra que ele pode ter fugido.
"A investigação vai continuar para identificarmos de onde vinha esse entorpecente e as circunstâncias, como quem era o proprietário ", finalizou o delegado.