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Como é viver nas 'microjaulas' de Hong Kong em meio ao avanço da covid


Vida em espaços minúsculos torna difícil o isolamento social e a proteção contra a variante ômicron em um dos locais com maior densidade populacional do mundo. A política de covid zero adotada pela China manteve, nos primeiros dois anos da pandemia, o novo coronavírus parcialmente sob controle em Hong Kong - que tem uma das maiores densidades populacionais de todo o mundo.

No entanto, com a chegada de uma variante mais transmissível, como é o caso da ômicron, o contágio cresceu e colocou enorme pressão sobre o sistema de saúde.

Somando-se isso às dificuldades de praticar isolamento social e a uma população idosa que tem sido relutante em se vacinar, Hong Kong chegou a registrar em março uma das taxas de mortalidade mais altas do mundo por covid.

O perigo é maior para quem vive em microapartamentos subdivididos entre várias famílias - fazendo com que indivíduos acabem ficando cada um com o espaço semelhante a uma jaula.

A BBC visitou alguns desses microapartamentos para conhecer seus moradores. O sr Feng, por exemplo, habita um espaço de 3m².

G1

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