Irmão da vítima conta que Jucileia era uma batalhadora e lutou pela vida da filha. Ela deixa também outra menina, de 12 anos. A vítima e a sua filha mais nova, de cinco anos, que havia acabado de se curar da leucemia.
A diarista Jacileia Alves, de 32 anos, encontrada morta em uma área de mangue aos fundos da própria casa, na tarde da última quinta-feira (26), no bairro Sítio São João, em Bertioga, no litoral de São Paulo, vivia um momento de felicidade pela cura da leucemia da filha de 5 anos, segundo o irmão da vítima, José Alves, de 28.
Ele conta que irmã e a sobrinha passaram por grandes desafios e muita tensão antes do desfecho positivo. "Ela ia direto para Santos, todo dia, com a filha. Elas lutaram. A filha estava doentinha, com leucemia, veio melhorar agora. [Jacileia] estava bastante feliz que a filha dela estava curada", conta.
Alves conta que o tratamento da menina chegou ao fim, que ela precisa ir a Santos apenas para consultas médicas de acompanhamento. Além da criança de 5 anos, ela deixa outra filha de 12 anos. "Ela estava sempre feliz pelas filhas dela", lembra ele, que considerava a irmã uma batalhadora.
Ele disse, ainda, que a rotina de Jacileia era frequentar a igreja e visitar os familiares, que moram distante de onde a vítima morava em Bertioga.
A vítima deixa duas filhas, uma de 5 e outra de 12 anos
Reprodução/Facebook
Relembre o caso
A diarista foi encontrada morta em uma área de mangue aos fundos da casa dela, na tarde de quinta-feira (26), após passar quase 24 horas desaparecida.
Segundo apurado pelo g1, ela teria sido arrastada pelo quintal até uma área de mangue. Dois dos irmãos da vítima encontraram o corpo, que estava coberto de lama. A causa da morte foi traumatismo craniano. Até o momento, ninguém foi preso.
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