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SANTA CATARINA

Corpo de pescador é identificado em SC 10 anos depois de desaparecimento no Ceará

Segundo a Polícia Científica, a ação foi possível por meio da coleta de DNA da filha do pescador. Francisco Evonildo da Costa sumiu em 2011.


Identificação do pescador foi confirmada em 18 de maio — Foto: Polícia Científica SC/ Divulgação

O corpo do pescador Francisco Evonildo da Costa foi identificado em Santa Catarina 10 anos depois do registro do desaparecimento dele. Segundo a Polícia Científica de Santa Catarina, a ação foi possível por meio da coleta de DNA da filha de Francisco. A informação genética foi compartilhada em uma base de dados nacional e confrontada com as amostras disponíveis.

De acordo com o governo do Estado, a identificação aconteceu em 18 de maio, mas só foi divulgada na segunda-feira (30) .

Desaparecido desde 2011, quando saiu de Aracati, no Ceará, o corpo de Francisco foi encontrado em 2015 na praia de Itaguaçu, em São Francisco do Sul, no Litoral Norte catarinense. Apesar de não conseguir determinar a identidade do pescador na época, a Polícia Científica de Joinville recolheu amostras do material genético do pescador.

Segundo o perito criminal Clineu Uehara, responsável pela gestão do Banco Estadual de Perfis Genéticos em Santa Catarina, o material biológico de Sanny foi coletado no Rio Grande do Norte e catalogado no Ceará, onde a vítima foi vista pela última vez.

Depois, a amostra dela foi inserida no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), para ser confrontada com os materiais compartilhados por outros estados, incluindo restos mortais não identificados.

"A partir das amostras de DNA de Francisco, colhidas e catalogadas em Santa Catarina, e dos materiais biológicos coletados de seus familiares, o sistema da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos apontou uma compatibilidade genética entre os restos mortais e a amostra da filha Sanny", destaca o perito criminal Clineu Uehara.

Segundo a viúva de Francisco, Mônica Soares, a notícia depois de uma década "trouxe sossego ao coração".

Trabalho em SC

"Além de comprovar o potencial do banco de perfis genéticos na identificação de pessoas desaparecidas, o caso do pescador Francisco mostra a importância desse trabalho na vida das pessoas. Muitas outras famílias brasileiras convivem com o sofrimento causado pela falta de informações sobre um ente querido", lamenta.

A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com os estados.

Em quase um ano, a iniciativa já ajudou outras 57 famílias a identificar o paradeiro de familiares, segundo a polícia. A meta é reconhecer os mais de 26 mil restos mortais sem identificação no país.

G1

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