Mulher mata marido asfixiado após ser chamada de "gorda e velha"

Uma mulher, de 38 anos, foi presa após confessar ter matado o marido, um servidor público, de 51 anos, asfixiado. O crime aconteceu em Itajubá, Minas Gerais, no último sábado (25), e, segundo a mulher, o motivo seria que o companheiro a chamava de "gorda e velha". As informações são do portal R7. Segundo o boletim de ocorrência, a mulher contou aos policiais militares que, após o casal chegar em casa, ela mentiu para Sérgio Carvalho Silva dizendo que iria prestar serviço como segurança em uma cidade próxima. Como a vítima também fazia esse tipo de trabalho, ela pediu algumas dicas.

Em um momento, ela pediu que ele a deixasse imobilizá-lo para treinar. Após ele permitir, ela usou cadarços para amarrar as mãos de Sérgio e pegou uma blusa, que usou para asfixiar o marido até que ele desmaiasse.

Depois de cometer o crime, a acusada ligou para uma vizinha, que já estava sabendo do plano, e as duas confirmaram que o servidor público ainda estava vivo. Foi então que ela teve a ideia de simular um engasgo, colocando um pedaço de pão na garganta do homem e ligando para o Corpo de Bombeiros para relatar o "acidente".

Os bombeiros tentaram reanimar Sérgio e ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu.

Apesar de a acusada ter conseguido realizar o plano, após confirmarem a morte do marido, ela ligou para a Polícia Militar e confessou o crime. A vizinha também afirmou que sabia do plano e que tinha concordado em ajudar a amiga.

À polícia, familiares do servidor público afirmaram que aquela não foi a primeira vez que a mulher tentou matá-lo.

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As duas acusadas foram levadas para a delegacia e ouvidas, mas foram liberadas. Ao delegado, a mulher disse que era casada com Sérgio há 20 anos e que cometeu o crime porque ele costumava a chamar de "gorda e velha".

De acordo com o R7, o corpo do servidor já foi enterrado no cemitério do município. Sérgio trabalhava na prefeitura da cidade, que, por meio de nota, cumprimentou os familiares da vítima e informou que ele cumpriu com todas as suas atribuições "de maneira honrosa durante os 23 anos em que trabalhou como servidor público".