O afro-americano Albert Woodfox, um ex-militante dos Panteras Negras que passou 43 anos em confinamento solitário, morreu nesta quinta-feira, seis anos depois de ser libertado da prisão, informou seu advogado.
Como preso, ele passou mais de quatro décadas sozinho em uma cela minúscula por um assassinato que sempre negou, tornando-se o símbolo das falhas do mundo prisional americano. Ele morreu aos 75 anos por complicações relacionadas à Covid-19, disse seu advogado George Kendall à AFP.
Condenado por assalto à mão armada, Woodfox estava detido no Centro Correcional de Angola, uma prisão do estado americano de Louisiana com péssima reputação, quando um guarda branco foi morto durante um motim.
Os três homens eram então membros dos Panteras Negras, um movimento radical fundado em 1966 formado por negros que defendiam a autodefesa armada, especialmente contra a polícia.
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