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São Paulo

Exames confirmam lesões em crianças da escola Colmeia Mágica em SP; em celular de diretora, perícia acha foto de bebê preso

Ao menos 2 crianças tiveram lesões em pernas e braços após 'castigos', segundo exames periciais. Foto no telefone apreendido de Roberta Serme, uma das donas da escolinha, mostra bebê preso em cadeirinha no banheiro e sujo de fezes. Ela e irmã estão presas acusadas de torturar 9 alunos.


Da esquerda para a direita: Roberta e Fernanda Serme, donas da Colmeia Mágica, e Solange Hernandez, funcionária. As três foram responsabilizadas por tortura, maus-tratos e outros crimes contra 9 crian

Exames de corpo de delito comprovaram que ao menos duas crianças que frequentavam a Escola Infantil Colmeia Mágica, na Zona Leste de São Paulo, apresentaram lesões nas pernas e nos braços por conta dos 'castigos' sofridos no local. Ao todo, nove alunos foram vítimas de tortura e outras violências, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público (MP).

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As duas donas da escolinha estão presas preventivamente por decisão da Justiça acusadas pelos crimes. Uma funcionária também responde pelas mesmas acusações, mas em liberdade. O julgamento delas ainda não foi marcado. O caso foi revelado em março pelo g1 depois que vídeos mostravam crianças chorando e amarradas em lençóis, presas a cadeirinhas de bebês dentro de um banheiro da Colmeia Mágica. As imagens viralizaram nas redes sociais.

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Ainda segundo exames feitos pelos peritos, um outro bebê, "por ficar muito tempo imobilizado no bebê conforto, acabou se lesionando algumas vezes".

A perícia encontrou ainda no celular apreendido de Roberta Serme, uma das donas da escola, a foto de um bebê chorando, preso por um cinto em uma cadeirinha e sujo de fezes (veja abaixo).

Imagem obtida pela polícia extraída do celular de Roberta Serme. — Foto: Reprodução

Segundo a Promotoria, "foi solicitada ainda a continuidade das investigações policiais por meio inquérito para apurar a eventual participação de outros agentes e crimes contra outras vítimas".

O g1 não conseguiu localizar as defesas das acusadas para comentarem o assunto até a última atualização desta reportagem.

G1

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