O Tribunal Regional Eleitoral do EspĂrito Santo (TRE-ES) registrou, por meio do aplicativo Pardal, 77 denĂșncias de propaganda irregular de candidatos, em 13 dias. Os dados foram contabilizados entre 16 de agosto, quando começou a campanha, até o fim da tarde esta segunda-feira (29).,
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram feitas denĂșncias a plataforma recebeu denĂșncias de 13 cidades capixabas. O municĂpio com o maior nĂșmero de denĂșncias foi Vila Velha, com 27 registros, seguido de Vitória (13), Cachoeiro de Itapemirim (12) e Cariacica (8).
Pelo Pardal, podem ser denunciadas irregularidades como compra de voto, abuso de poder econômico, uso da mĂĄquina pĂșblica para fins eleitorais e uso indevido dos meios de comunicação social.
Nas Ășltimas eleições, em 2020, segundo o tribunal, houve 105.542 denĂșncias, em todo o paĂs. Desse total, 6.003 foram feitas no EspĂrito Santo.
Como denunciar
Ao identificar uma irregularidade, o cidadão deve tirar uma foto, gravar um vĂdeo ou ĂĄudio e, por meio do aplicativo de celular, enviar as evidĂȘncias para a Justiça Eleitoral no estado ou municĂpio que farĂĄ a anĂĄlise da denĂșncia.
Além de elementos que indiquem a existĂȘncia do fato noticiado, devem constar o nome e o CPF da pessoa que fez a denĂșncia. Todas as denĂșncias são tratadas como sigilosas pelo sistema, assegurada a confidencialidade da identidade.
O sistema foi desenvolvido pela Justiça Eleitoral para uso gratuito em smartphones e tablets e estĂĄ disponĂvel para download nas lojas virtuais.
Sistema
O Pardal Web, acessado pela internet, é voltado para acompanhamento, estatĂsticas e orientações. O Pardal Móvel (para smartphones e tablets) é focado no envio das denĂșncias, que serão classificadas em propaganda eleitoral antecipada, propaganda eleitoral e outras irregularidades.
O aplicativo permite o envio de denĂșncias ao Ministério PĂșblico Eleitoral, com relatos de supostos casos de propaganda eleitoral antecipada e de outros ilĂcitos eleitorais, que demandam atuação da Promotoria ou da Procuradoria Eleitoral.
G1