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Vacinação contra poliomielite

Em pronunciamento na TV, ministro faz apelo para vacinação contra poliomielite

Ministro da Saúde faz apelo para que os responsáveis vacinem as crianças. Ministro afirma que que país corre risco de perder 'importante conquista' com queda da cobertura vacinal


Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. (Valter Campanato / Agência Brasil)

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão neste domingo (6), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo sobre a vacinação contra a poliomielite.

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"Infelizmente, as coberturas vacinais estão caindo no mundo, assim como no nosso Brasil, situação agravada com a pandemia da Covid-19", afirmou ele. "Corremos o risco de perder essa importante conquista."

O ministro de Jair Bolsonaro (PL) disse que sua gestão está empenhada em combater a doença e mencionou que, entre agosto e setembro deste ano, fez uma campanha para ampliar a cobertura vacinal. Apesar disso, continuou, a taxa de vacinação ainda está abaixo de 70% -a meta é imunizar 95% das crianças com menos de cinco anos de idade.

Nos anos anteriores, essa taxa já vinha caindo, de cerca de 80%, em 2016, para 70%, em 2020.

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"É possível, sim, atingir a meta. Para tanto, é necessário o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil. Estados como a Paraíba e o Amapá, por exemplo, vacinaram mais de 90% do público-alvo", afirmou.

"Faço um apelo aos pais, avós e responsáveis: vacinem suas crianças contra a poliomielite. Não podemos negar esse direito ao futuro do nosso Brasil. Não podemos aceitar que ninguém, especialmente as nossas crianças, adoeçam e morram de doenças para as quais já existe vacina há tanto tempo."


A doença foi erradicada no Brasil na década de 1990, quando o país se tornou um local livre do patógeno. Porém, a queda da cobertura vacinal e a diminuição da sensação de perigo da doença, aliadas a uma série de dificuldades estruturais do PNI (Programa Nacional de Imunização), puseram em xeque o certificado de erradicação da pólio. Nos dois últimos anos, a pandemia da Covid agravou ainda mais esse cenário.


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