Internautas do interior de São Paulo publicaram fotos do céu encoberto de poeira nas redes sociais na sexta-feira (11), e neste sábado (12). Cidades como Araraquara, Morro Agudo e Viradouro foram algumas em que o fenômeno foi relatado. Essa formação de tempestade de areia, segundo a Climatempo, é comum em regiões áridas e semiáridas e pode voltar a se repetir na região ao longo do feriado prolongado por conta das condições climáticas.
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De acordo com a empresa de serviços meteorológicos, a poeira no céu geralmente é provocada pelo aumento da velocidade do vento em uma área ampla antes de tempestades fortes, como as que ocorreram na sexta em alguns dos locais atingidos. Com o vento, uma grande quantidade de poeira é levantada, invadindo o céu.
Além disso, a aproximação de linhas de instabilidade e fortes variações de pressão associadas a sistemas frontais e ciclones, que podem ser extratropicais, tropicais e subtropicais, também são capazes de provocar o fenômeno.
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"Essas nuvens de chuva forte, com raios, são as Cumulonimbus (nuvens em formato vertical com grande capacidade de chuva) e muitas vão se formar sobre todo o Estado de São Paulo nos dias que se seguem e no feriadão. É muito comum ocorrer vento forte quando elas estão por perto. E não dá para descartar também a ocorrência de granizo", disse o Climatempo, em nota.
A instabilidade, diz a Climatempo, avançou de Mato Grosso do Sul para São Paulo e provocou, no início do dia, chuva em áreas do centro-oeste e noroeste paulista.
Com o avanço dessa linha, houve registro de rajadas de vento de 41km/h em São José do Rio Preto (dados do aeroporto), o que fez a poeira se levantar e reduzir a visibilidade no aeroporto local. Neste caso, não houve tempestade de areia, conforme a Climatempo, mas movimentação de poeira.
Folha Vitória