Alunos do curso de Oceanografia da Ufes terão uma experiência única a partir desta quinta-feira (09), quando embarcam no navio-escola Ciências do Mar III, um Laboratório de Ensino Flutuante (LEF), com tecnologia de ponta, que proporcionará que 14 estudantes fiquem sete dias embarcados.
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Os estudantes ficarão em alto-mar de quinta-feira até o próximo dia 16, quando a embarcação atraca para receber outras visitas. Uma segunda viagem, que trará a bordo os professores do curso, também está prevista. Logo depois, o navio segue para o Ifes de Piúma, quando retorna para Niterói, onde está sua base operacional.
Esta é a primeira viagem do Ciências do Mar III ao Espírito Santo e a experiência dos alunos foi possibilitada pelo convênio da Ufes com a Universidade Federal Fluminense (UFF), que administra as atividades do navio-escola.
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As atividades do navio-escola se dividem entre diversas instituições de ensino no sudeste, e conta com três navios "irmãos" espalhados pelo litoral brasileiro. O projeto LEF foi instaurado após a constatação da existência de cerca de 45 cursos de ciências do mar espalhados pelo Brasil.
O professor do Departamento de Oceanografia da Ufes Agnaldo Silva Martins, relata que o projeto é uma importante aquisição para o ensino da Ufes, uma vez que leva os alunos a uma infraestrutura de ponta.
Os estudantes atualmente realizam essa experiência embarcada, mas em geral em embarcações nem sempre em condições ideais para o aprendizado. Agora, poderemos ministrar uma aula do curso no ambiente e utilizando os equipamentos que tanto mencionamos em aulas teóricas", disse.
Agnaldo completa ainda que o navio traz uma oportunidade de aprofundamento no conhecimento dos estudantes, que poucas vezes têm a chance de ficar tão perto de equipamentos de ponta.
O objetivo deste navio não é pesquisa, mas ensino. As pesquisas podem e devem ocorrer porque o navio é equipado com instrumentos oceanográficos de última geração, que são os mesmos usados em pesquisas, mas a ideia do projeto é que os estudantes possam interagir com o navio e aprender o que geralmente não é possível em expedições onde eles vão "de carona"", finalizou.