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Aracruz ES

PF faz operação contra grupo neonazista ligado a massacre em escola de Aracruz

Os mandados foram expedidos em Linhares e cumpridos nos estados de São Paulo e Pernambuco


Foto: Polícia Federal

Nesta sexta-feira (02), a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão contra integrantes de um grupo neonazista que estaria reunido em um grupo de um aplicativo de mensagens. Neste mesmo grupo, segundo a PF, também estaria o adolescente responsável pelo ataque às escolas de Aracruz, em novembro do ano passado.

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Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Linhares, no Norte do Espírito Santo, e cumpridos nos estados de São Paulo e Pernambuco.

De acordo com a Polícia Federal, após a atuação da Polícia Civil capixaba, o adolescente foi apreendido e a investigação foi compartilhada mediante autorização judicial com a Polícia Federal.


Adolescente estava em grupo de chat com neonazistas

Neste material, segundo a PF, continha divulgação de tutoriais de assassinato, vídeos de mortes violentas, de fabricação de artefatos explosivos, de promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas, o que, para a Polícia Federal, pode ter induzido o adolescente a cometer os assassinatos em massa.

A investigação demonstrou que os arquivos de conteúdo de extremismo violento encontrados no aparelho celular do adolescente apreendido foram baixados do canal do aplicativo que ele participava.

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Foto: Reprodução

Apesar da baixa cooperação da empresa do aplicativo de mensagem em fornecer os dados necessários para a identificação dos participantes do grupo, a Polícia Federal identificou dois integrantes que interagiam ativamente com postagens com teor racista e antissionista.


Os dois são investigados pela prática de corrupção de menor de 18 anos ao induzi-lo a cometer a infração penal e de homicídio qualificado, mediante o compartilhamento de material antissemita, racista e de extremismo violento.

As medidas foram cumpridas na cidade de São Paulo/SP e Petrolina/PE. Se somadas, as penas máximas dos crimes investigados atingem 72 anos de reclusão, lembrando que tanto o crime de terrorismo quanto o de homicídio qualificado são considerados hediondos pela legislação.

Folha Vitória

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