O Hospital São Marcos realizou no dia 13/07/2023 o seu primeiro exame de ultrassonografia morfológica do 1º trimestre de gravidez, esse exame foi possível graças a dois fatores, em primeiro, lugar em razão da formação da profissional da Dra Andrea Negreli, que é médica especialista em Ginecologia/Obstetrícia e Ultrassonografia, uma das médicas mais conceituadas no assunto no nosso Estado.
E o outro fator importante foi aquisição em junho desse ano do novo aparelho de ultrassonografia, da GE logic P 10, que permite realizar uma ampla gama de exames, incluindo estudos hepáticos, cardíacos, OB / GYN, vasculares, mamários, tireóide, músculo-esqueléticos, obstétricos,urológicos e pediátricos, além de alta fidelidade poderosa e largura de banda ampla produzem imagens de alta resolução, seja digitalizando alvos superficiais ou profundos ou em qualquer ponto intermediário.
O que é ultrassonografia morfológica do 1º trimestre:
A ultrassonografia morfológica do 1º trimestre é considerada hoje um dos exames mais importantes da gestação, esse exame é realizado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias, quando o feto encontra-se com CCN ( comprimento cabeça nadega) entre 45-84mm, onde avaliamos diversas estruturas fetais que são marcadores de malformações.
Comparação com o exame de Translucencia Nucal:
A Transluscência nucal é os mais conhecido entre as gestantes mas é apenas 1 marcador, por isso, sabemos hoje que o exame mais completo a ser realizado é o morfológico de 1º trimestre e não somente o estudo da TN.
O que avaliamos nesse exame:
São avaliadas vários estruturas no feto, entre elas, osso nasal, membros, coluna, abdome, estômago, bexiga, rins, estruturas cerebrais como plexo coróide e translucencia intracraniana, e já nessa época fazemos o primeiro rastreamento de malformação cardíaca com o estudo de Doppler do ducto venoso, avaliação das câmaras cardíacas e válvula tricúspide.
Importância desse esse para o risco de pré-eclâmpsia:
Outro ponto importante nesse exame é a realização do cálculo de risco para pré-eclâmpsia, onde sabemos que a doença hipertensiva específica da gestação é a principal causa de morte materna e morbidade perinatal!
Nessa fase do exame avaliamos as artérias uterinas, é aferida a pressão arterial materna e realizado um questionário materno, onde partir desse resultado, indicamos ou não a necessidade da gestante de tomar aspirina pra prevenção de pré-eclâmpsia.
Avaliação de possibilidade parto prematuro:
É para finalizar realizamos a medida do comprimento do colo uterino pra avaliar o risco de parto prematuro, essa medida tem que ser realizada por exame via transvaginal! Importante lembrar a importância de se realizar tal exame com médico especialista.
Da redação: RegionalES