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Paciente misteriosa de hospital do ES, "Clarinha" morre após 24 anos em coma

Ela foi atropelada em Vitória em junho de 2000. No dia do acidente, a vítima não trazia nenhum documento e nunca foi identificada

Por Regional ES

15/03/2024 às 06:38:13 - Atualizado há
Foto: Reprodução TV Vitória / Clarinha estava internada desde junho de 2000

Após 24 anos internada em coma no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo (HPM-ES), em Vitória, a paciente apelidada de "Clarinha" morreu na noite desta quinta-feira (14). Sua identidade real nunca foi descoberta.

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A informação foi passada pelo hospital em publicação nas redes sociais. A postagem veio acompanhada de uma homenagem à paciente misteriosa, que teve uma cama do HPM como sua casa por mais de duas décadas.

CRICARE

Clarinha foi apelidada desta forma por causa da cor da pele, muito branca. Ela foi atropelada em Vitória no dia 12 de junho de 2000. No dia do acidente, a vítima não trazia nenhum documento de identificação.

A capitã aposentada Norma Suely Gil foi uma das responsáveis pelos cuidados à paciente nesses mais de 20 anos. Ela relata que recebeu a notícia com muita tristeza, uma vez que Clarinha era muito querida pelos funcionários do HPM.

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É triste, porque ela era muito querida por todos da equipe da clínica médica, setor que a acolhe e conviveu com ela. Mas acho que ela descansou", afirma.

De acordo com HPM, Clarinha trazia na barriga marcas de uma cirurgia cesariana. Pelos cálculos dos profissionais, a paciente faleceu com cerca de 45 anos de idade.

Suspeita de sequestro

Foto: Reprodução / TV Vitória
Clarinha estava no HPM

Em meados de 2020, uma equipe composta por um perito e três papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, que atuou no Espírito Santo, tomou conhecimento do caso. Após exames faciais, concluiu que Clarinha tinha compatibilidade com a menina.


Apesar da suspeita, um exame de DNA descartou a possibilidade de Clarinha ser a menina desaparecida há quase 50 anos.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais, após um confronto de dados genéticos, entre a paciente internada em Vitória e a família da criança.

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Em 2016, mais de 20 pessoas realizaram exame de DNA para verificar se possuíam algum parentesco com a mulher.


Fonte: Folha Vitória
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