Há 11 anos, o estado foi devastado por um período chuvoso que deixou mais de 50 mil pessoas desalojadas, quase 8 mil desabrigadas, 2 desaparecidos e 24 mortes
Depois 2013, quando o Espírito Santo parou por conta das fortes chuvas que atingiram 55 cidades capixabas, a chuva que atingiu o Sul do estado no último fim de semana foi a que causou mais mortes.
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Há 11 anos, o estado foi devastado por um período chuvoso que deixou mais de 50 mil pessoas desalojadas, quase 8 mil desabrigadas, 2 desaparecidos e 24 mortes.
Neste ano, em apenas um dia de chuva e em dois municípios, foram 20 mortes, sendo 18 em Mimoso do Sul e duas em Apiacá. Além disso, três pessoas seguem desaparecidas e mais de 20 mil fora de casa, entre desabrigados e desalojados.
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"Em 2013, os municípios mais atingidos tiveram 500 milímetros de chuva em cinco dias. Em Mimoso do Sul, Bom Jesus do Norte e Apiacá foram 300 milímetros em 12 horas. Então, se a gente pensar em volume de chuva e o impacto em uma cidade, foi pior. Em relação às mortes, também. Em 2013 tivemos 24 mortes para o estado todo, em 17 dias de chuva. Agora, foram 18 mortes em Mimoso do Sul para um dia de chuva", explicou.
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Por conta dos impactos do desastre, há necessidade de ser pensada estratégias de alerta para salvar vidas em regiões ribeirinhas e propícias para alagamentos, como um sistema de aviso automático por geolocalização.
"A gente precisa montar um sistema de monitoramento e de alerta com pluviômetros que vão ver a quantidade de chuva e estações fluviométricas para monitorar o nível dos rios. Assim, podemos lançar um alerta automático, com sirenes ou no celular das pessoas, para saírem das residências, avisar as pessoas pela geolocalização que está em uma área de risco", contou o coordenador.