Uma servidora pública da Prefeitura de Linhares foi presa nesta quarta-feira (03) pela Polícia Civil (PCES) por vender caixões pertencentes ao município para uma funerária.
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De acordo com a investigação Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil (PCES), a servidora pública, de 46 anos, e o dono de uma funerária, de 33 anos, planejaram e executaram o crime. Desde outubro do ano passado, a servidora fornecia quinze urnas funerárias ao empresário pelo valor de R$ 2.500,00, sem que a administração municipal soubesse.
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Além disso, segundo a polícia, a mulher manipulava a quilometragem percorrida pelo homem, de forma a aumentar o valor que a prefeitura pagava mensalmente para a empresa. Ao todo, a servidora, ao fornecer os caixões e manipular a quilometragem percorrida, faturou a quantia de R$ 12.600,00 desde o início da prática criminosa, conforme a Polícia Civil.
"A servidora foi descoberta graças à ação da prefeitura, que instalou câmeras escondidas no galpão onde ficavam depositadas as urnas e flagrou o momento que várias delas era retiradas do local e levadas para o caminhão da funerária", explicou o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Linhares, delegado Fabrício Lucindo.
Após a descoberta, a Polícia Civil foi acionada pela prefeitura e deu andamento às investigações. Ao serem interrogados na delegacia, os dois confessaram os crimes. De acordo com o delegado, eles serão indiciados pelo crime de peculato, com pena que varia entre dois a 12 anos de prisão, se condenados. A servidora e o empresário vão responder ao crime em liberdade.