A informação foi confirmada pelo advogado de Luis Hormindo Costa, Leonardo Gagno. Ele informou que também pedirá algumas diligências dos autos
A defesa de Luis Hormindo França Costa, de 33 anos, autor dos disparos que mataram o empresário Manoel de Oliveira Pepino, de 73, em uma troca de tiros na Mata da Praia, em Vitória, no último sábado (20), após uma discussão por causa de um cachorro sem coleira, vai pedir a liberdade do advogado nesta quarta-feira (24).
A informação foi confirmada por Leonardo Gagno, advogado de defesa de Luis Hormindo. Ele informou que também pedirá algumas diligências dos autos, que envolvem laudos para serem anexados ao inquérito, como análise balística e da cena do crime, além do laudo cadavérico.
Manoel Pepino, que foi morto em uma troca de tiros na Mata da Praia, teria discutido com Luis Hormindo após ter sido questionado sobre passear com o cachorro sem coleira. O empresário era tutor de um cão da raça malamute do Alasca chamado Lobo.
Luis informou aos militares que, em outra ocasião, o cachorro do empresário já teria atacado. No entanto, o diálogo acalorado logo virou uma troca de tiros.
De acordo com o relato de Luis à polícia, o empresário começou a efetuar diversos disparos e, também portando uma arma, o advogado revidou. A correria entre os dois homens, com os disparos, foi parar em outra rua do bairro.
Com os tiros do advogado, Manoel caiu ao chão e já não demonstrava reação. Luis acionou a Polícia Militar e esperou no local. Ele estava com ferimentos leves e precisou ser socorrido.
Em entrevista à TV Vitória/Record, o advogado Leonardo Gagno disse que Luis estava passeando com o cachorro quando a discussão teve início. Afirmou ainda que advogado atirou contra o idoso, que também estava armado, para se proteger.
"Ele se defendeu. Ele estava passeando com o cachorro quando começou um conflito verbal e a esposa de seu Manoel começou a atacá-lo com palavras. Seu Manoel correu dentro de casa para pegar um revólver e já voltou atirando nele", disse o advogado.
Segundo eles, o suspeito constantemente ameaçava a vítima e sua esposa com xingamentos. Além disso, afirmam que o advogado saiu de casa pronto para executar o empresário.
"O autor do crime, no dia do fato, saiu de sua casa preparado para executar a vítima e para uma intensa troca de tiros, pois portava uma pistola totalmente carregada, além de levar consigo um carregador (pente) extra, tanto é verdade que efetuou mais de 20 disparos, tendo a frieza e tempo para recarregar a arma e continuar os disparos contra o Sr. Manoel, bem como à sua residência e ao seu animal de estimação", afirmam os advogados.