Diante dos soldados baleados, o comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus, mandou recado aos criminosos: "sacos pretos e formol"
Em um intervalo de seis dias, dois policiais militares foram baleados por criminosos na Grande Vitória. Em ambos os casos, os militares estavam a trabalho e foram atingidos na cabeça durante confrontos.
O primeiro caso aconteceu na última quinta-feira (25), durante uma troca de tiros no bairro Vila Garrido, em Vila Velha. O militar foi atingido de raspão na cabeça e encaminhado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE).
Um dia depois do caso, a polícia apreendeu um adolescente e 15 anos suspeito de estar envolvido na troca de tiros que resultou no soldado baleado. Outro adolescente, que foi baleado, também já havia sido detido na ocasião.
O policial baleado foi levado para o Hospital Jayme Santos Neves, também na Serra, onde passou por cirurgia e segue internado.
Nas duas ocasiões, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, afirmou que a polícia está empenhada em encontrar todos os envolvidos e direcionou recados aos criminosos.
"Eles só têm uma saída: entregar imediatamente as armas que eles estavam portando à Polícia Civil, porque se a Polícia Militar conseguir identificá-los ou alcançá-los, a única opção que eles têm é deitar no chão com a mão na cabeça imediatamente, porque se reagirem, diante da tentativa de homicídio contra o policial militar, a chance deles irem para o IML em sacos pretos é muito grande", disse o coronel, sobre o policial baleado em Vila Velha.
Nesta quinta-feira (02), após o segundo caso, o coronel voltou a afirmar que a determinação é encontrar os criminosos.
"A determinação é caçar esses indivíduos e prendê-los de um jeito ou de outro. Ou se entregam imediatamente à Polícia Civil ou, literalmente, já estão cheirando a formol", concluiu.