Tudo estava normal na vida de Elizabete Pimenta, de 42 anos, até aparecer um pequeno machucado em sua boca. E o que parecia pouca coisa, se tornou um pesadelo quando ela foi diagnosticada com um câncer que a fez perder a língua.
Elizabete era trabalhadora rural e morava na Comunidade de Santa Rosa do Limão, no interior de Nova Venécia, mas, mudou com a família para o município de Vila Valério. Desde o início da doença, ela está sem poder trabalhar.
Tudo começou no início do ano de 2023, quando apareceu um machucadinho, que ela pensou ser uma afta, só que não sarava; os médicos passavam medicamentos, mas não resolvia.
Em novembro ela foi encaminhada para fazer uma biopsia, que foi feita em um hospital particular, para ter o resultado mais rápido. No final de novembro saiu o resultado da biopsia, revelando um tumor na lateral direita da língua.
Após o resultado da biopsia, já deram início ao tratamento. O médico a encaminhou para a UNESC Saúde, em Colatina, onde ele atende pelo SUS.
No dia 2 de janeiro de 2024 foi a primeira consulta dela na UNESC, na qual o médico a encaminhou para fazer o risco cirúrgico, todo feito também pelo SUS.
Finalizado o risco cirúrgico, ela aguardou a cirurgia ser marcada, até que foi agendada para o dia 17 de abril para ser feita no Hospital São José, também em Colatina.
Elizabete passou pela cirurgia e ficou da noite do dia 17 até as 12h do dia 20 na UTI e, depois, foi encaminhada para o quarto da enfermaria, onde ficou por mais 10 dias.
"Depois que ela saiu do hospital já retornamos ao médico que realizou a cirurgia; na primeira vez foi para a retirada dos pontos e na segunda vez ele a encaminhou para a quimioterapia e para a radioterapia", disse a filha Karina ao Correio9.
De acordo com Karina, a primeira seção de quimioterapia está agendada para o dia 03 de junho, no Hospital São José; ela irá fazer uma seção a cada 21 dias, até sair a radioterapia em Vitória, e enquanto ela estiver fazendo a radioterapia – que serão 4 seções por semana, durante 6 ou 7 semanas – ela vai fazer uma seção semanal de quimioterapia.
A filha disse que a mãe consegue se comunicar: "Só que um pouco embolado, pois foi retirada toda a língua na cirurgia e foi feito um preenchimento. Aí ela está fazendo também acompanhamento com uma fonoaudióloga para ela conseguir engolir novamente, porque o tanto que ela consegue engolir não é o suficiente para sustentar ela sem a sonda".
"E ela está usando a traqueostomia, também. Ela trabalhava na roça, mas desde que descobrimos a doença, ela não trabalhou mais. No momento precisamos de ajuda financeiramente, pois tem as despesas de casa e os deslocamentos; só meu pai e minha irmã estão trabalhando na roça, não temos uma renda fixa", finalizou a filha.
Quem puder ajudar a Elizabete nesse momento tão difícil da vida dela e de sua família, pode contribuir via PIX, com qualquer quantia. Chave PIX: [email protected].