O pedido é de prisão preventiva. Deivid está em liberdade provisória e usando tornozeleira eletrônica, mas, segundo a justiça, estaria coagindo a mulher. Desde então, ela mudou o depoimento.
"Sendo assim impossível se chegar à verdade real se o denunciado permanecer liberto nessa condição até o final do processo e para assegurar a aplicação da lei penal", diz o juiz Carlos Henrique Rios do Amaral Filho.
De acordo com a justiça, Deivid e a mulher passaram um tempo separados, período no qual ela conheceu o outro homem, mas os dois reataram o casamento. No dia 15 de setembro, ela foi a um curso na área do Aeroporto, mandou mensagem para o ex e os dois se encontraram para conversar.
Os dois entraram no carro dela, mas Deivid chegou, viu e começou uma série de agressões. "As provas revelam que a vítima somente não morreu por circunstâncias alheias à vontade do denunciado, eis que a aproximação de seguranças e testemunhas impediu Deivid de prosseguir com os ataques".
Após deixar o homem desmaiado no chão, Deivid ainda pegou o celular e a carteira dele, que tinha R$ 500. "Além disso, o crime foi cometido por meio cruel, uma vez que o denunciado, ao derrubar a vítima no chão, continuou a agredi-la com diversos chutes na cabeça, mesmo após ela já estar desfalecida, provocando intenso sofrimento e dor, caracterizando excesso de brutalidade. Por fim, infere-se que o crime foi executado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que, ao tentar correr do local, foi derrubado pelo denunciado que se aproveitou da situação para desferir diversos socos e chutes, deixando-o sem qualquer chance de reação".
O juiz determinou que, após preso, Deivid fique no Quartel da Polícia Militar, e marcou audiência de instrução do caso para o dia 14 de fevereiro de 2025.
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