Nesta quinta-feira (24), o Estado chegou a 1.036.086 casos da doença. "óbitos somam 14.315. Até agora, 989.733 pacientes conseguiram se recuperar da covid.
É importante lembrar que além das internações, os casos diminuĂram bastante no Estado: uma média de 216 nas Ășltimas duas semanas. "óbitos foram, também em média, 3,5 ao longo das duas Ășltimas semanas."Destes 399 mil casos, 55 mil são de pessoas acima de 60 anos, o que reforça um percentual muito parecido com todo o perĂodo da pandemia. Foi um total de 13% dos adoecimentos em pessoas nessa faixa etĂĄria. Nos óbitos; dos 972, 793 vitimaram pessoas acima de 60 anos. 81% do total de óbitos, pontuou Reblin."
O médico infectologista e professor de medicina, Lauro Pinto, diz que a CiĂȘncia conta com perĂodos menores entre as vacinas para assegurar a resposta imunológica ao vĂrus. O tempo pode variar de acordo com a idade da população.
"No caso especĂfico da covid, por que ainda não temos vacina com adjuvante e nem com mais antĂgeno, a alternativa que o mundo tem feito é encurtar o intervalo entre as doses. Então, talvez, o intervalo que para um jovem possa ser um ano, possa ser 8 meses ou 9 meses, para o idoso, pode ser de 4 meses. Um intervalo menor para deixĂĄ-lo mais protegido de doenças graves."
O especialista destaca que até que sejam desenvolvidas e disponibilizadas vacinas adaptadas com as novas variantes que surgiram ao longo dos Ășltimos dois anos, proporcionando uma proteção mais duradoura, os reforços serão necessĂĄrios. "É preciso a gente entender que todas essas vacinas de covid foram desenhadas para a variante Wuhan que surgiu na China em dezembro de 2019. A vacina de gripe é atualizada todos os anos e hĂĄ um esforço, sabemos que a Astrazenca e a Pfizer estão na fase 3 de vacina atualizada, devemos ter uma vacina mais apropriada para enfrentar essa situação em um futuro próximo, pontuou o especialista". Para Lauro Pinto, revacinar é importante uma vez que os imunizantes se apresentam seguros. Além disso, destaca que todas as estatĂsticas mostram que as pessoas vacinadas morrem menos e internam menos.Fonte: (Redação Folha Vitória)