Os dispositivos, inicialmente, serão utilizados 200 policiais do Batalhão de Trânsito (BPTran) e da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar
As câmeras corporais serão implementadas na Polícia Militar do Espírito Santo a partir de outubro. O contrato dos equipamentos está em fase final para ser assinado, depois os militares realizarão um projeto-piloto para treinar os protocolos de uso das câmeras.
Os dispositivos, inicialmente, serão utilizados 200 policiais do Batalhão de Trânsito (BPTran) e da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar. No entanto, não ficarão ligadas 24h por dia.
Em entrevista à TV Vitória/Record, o secretário estadual de Segurança Pública, Leonardo Damasceno, explicou que haverá um protocolo de uso dos equipamentos, por isso é necessária a fase de teste pelas duas companhias.
"Escolhemos as unidades porque a 12ª Companhia, por exemplo, atende a região continental da capital, é uma unidade muito grande. E o Batalhão de Trânsito, porque realiza blitz em diversas localizadas em cenários desafiadores para realizar o teste. Precisamos treinar o protocolo de acionamento das câmeras, elas precisam ter 8h de gravação, não abrange todo plantão policial, temos que ter a rotina de troca de equipamento, upload dos arquivos, carregar as baterias, e o policial precisa se acostumar", contou.
O período de teste serve, além de compreender o protocolo de uso do equipamento, para que os policiais assimilem a ideia de utilizar as câmeras, que vai acabar com a guerra de versões entre policiais e população.
"As câmeras são uma proteção para todos, para a população e para o policial. Vai acabar com a guerra de versões. Nós temos confiança no policial, mas precisamos também ter provas. Para nós, é um ganho não só para a população, para o policial, mas para todo o sistema criminal, para a Justiça. Nós teremos a versão em primeira pessoa e mostraremos a população o que o policial viu e por que ele agiu dessa forma", explicou.