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Ministério da Saúde confirma o primeiro caso da subvariante XE no Brasil

Por Regional ES em 07/04/2022 às 19:38:26

Embora ainda sejam necessários mais estudos sobre a descoberta, a OMS afirma que a subvariante conhecida como XE pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas do novo coronavírus até o momento.


CRICARE


O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7) o primeiro caso de covid-19 provocado pela subvariante XE (recombinante da BA.1 e BA.2 da "micron). A pasta disse que foi notificada na quarta-feira, 6, pelo Instituto Butantan. Em nota, disse que mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19. "Reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no País", acrescentou, em nota.

Embora ainda sejam necessários mais estudos sobre a descoberta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a subvariante conhecida como XE pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas do novo coronavírus até o momento.

Desde que foi descoberta no Reino Unido, em meados de janeiro, mais de 700 casos já foram associados ao recombinante, segundo autoridades britânicas. Embora no Brasil a situação tenha se estabilizado, China, Reino Unido, Alemanha e França, por exemplo, voltaram a registrar aumento de infecções causadas pela "micron e subvariantes. A pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ester Sabino avalia que, daqui para a frente, é preciso acompanhar recombinantes ou variantes que venham da "micron, assim como o cenário no Reino Unido com a subvariante XE.

"Os países que ainda não tiveram a "micron ainda vão ter. No entanto, com a vacinação e infecção prévia pela "micron, é provável que não tenhamos grandes surtos, embora a gente precise acompanhar os números", diz. O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, concorda que há menos chances de a XE ser uma subvariante de preocupação. "Diferentemente da "micron que chegou, por exemplo, e em semanas atingiu o planeta inteiro, hoje temos uma situação que vemos a substituição de uma variante ou subvariante por outra. Os mecanismos de evasão e escape dos vírus são esses mesmos", acrescenta.

Fonte: (Redação Folha Vitória)

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