Família de capixaba morta na França já arrecadou R$ 11 mil para traslado do corpo

Quatro dias após o assassinato brutal da capixaba Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, pelo ex-marido, na casa onde morava, na França, a família da vítima corre contra o tempo para trazer o corpo e os filhos dela para o Brasil. Segundo a família, os dois adolescentes, de 14 e 17 anos, que presenciaram a mãe ser morta pelo pai, estão sob custódia da Justiça francesa e passam por tratamento psicológico e psiquiátrico.

"Além das despesas com o traslado, será necessário arcar com as passagens dos dois menores e com os custos hospitalares deles, pois, ao testemunharem essa atrocidade, ambos estão em tratamento psicológico e psiquiátrico. Na França, ao contrário do Brasil, não há um sistema público de saúde como o SUS, e, por isso, todo o atendimento médico precisa ser custeado pela família", diz o texto que apresenta a vaquinha na internet.

Crime

A capixaba Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, foi morta a facadas na frente dos filhos, na casa onde morava, na região de Émerainville, en Seine-et-Marne, na França. Segundo a família da vítima, o crime foi cometido pelo marido de Juliana, identificado como Marcelo Salomão, 44. O homem se suicidou em seguida. O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (24).

Os dois filhos do casal, de 14 e 17 anos, presenciaram as agressões e tentaram impedir. O mais velho chegou a se ferir tentando impedir que o pai matasse a mãe. Foi ele quem acionou a polícia local. Segundo Danielle, autoridades francesas já estão em contato com a família no Espírito Santo para tratar das questões relacionadas à guarda dos adolescentes.

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