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Café

Preço do café no varejo pode aumentar até 30% em 2025


Foto: Reprodução

O café é a segunda bebida mais consumida pela população brasileira, o país é o maior produtor do grão no mundo. Entretanto, as altas temperaturas dos últimos dias e as secas têm afetado a produção, fazendo com que a bebida fique cada vez mais cara.

No Brasil, o grão moído teve alta de quase 33% no acumulado dos 12 meses até novembro. Em uma rede de supermercados no Espírito Santo, o pacote do café torrado e moído de 500g está sendo comercializado em média a R$ 25,61, já o pacote de 200g chega a uma média de R$ 11,81.

A alta nos preços em supermercados é influenciada devido a cotação do grão no mercado global. Empresas como a 3Corações, líder no segmento, e Jacobs Douwe Egberts, detentora das marcas Pilão e Maratá e vice-líder do setor, comunicaram que haverá aumento no próximo ano.

Segundo informações do portal Notícia Agrícola, a 3Corações deve aumentar os preços em 11% no mês de janeiro de 2025, depois de aumentá-los em 10% neste mês de dezembro. A Jacobs Douwe Egberts já fala em aumento de 30% no próximo ano. Já a Melitta, outra grande empresa no Brasil, aumento o valor do produto em 25% neste mês, depois de um recente aumento de 12%. Outros fatores que influenciaram o aumento nos preços são:

– Aumento no Consumo: mesmo com a alta, a bebida que é a segunda mais consumida, ficando apenas atrás da água, deve ser demandada.


– Custo de Logística: As guerras no Oriente Médio encarecem o embarque do café em vendas internacionais, elevando o preço dos containers, um dos principais meios de exportação.

Exportação teve recorde

As exportações brasileiras já alcançaram o recorde anual de 46,3 milhões de sacas. Esse número representa um crescimento de 3,78% em comparação a 2020. De janeiro a outubro de 2024, o Espírito Santo exportou aproximadamente 6,49 milhões de sacas do Conilon e 597,7 mil sacas do café Arábica. Dos países que fazem parte da União Europeia, a Bélgica (805.747kg), Itália (462.860kg) e Alemanha (349.960kg) se destacam como consumidores em larga escala.

A Atividade Cafeicultora no Espírito Santo

A cafeicultura é a principal atividade agrícola no Espírito Santo, desenvolvida em todos os municípios capixabas (exceto a capital). Ao todo, gera 400 mil empregos diretos e indiretos, estando presente em 60 mil propriedades rurais, destes, 73% são de base familiar. São mais de 131 mil famílias produtoras capixabas. A atividade cafeeira é responsável por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola capixaba.

Os municípios com maiores produtores de café arábica são: Brejetuba, Iúna, Vargem Alta, Ibatiba, Muniz Freire, Irupi, Afonso Cláudio, Domingos Martins, Ibitirama, Castelo, Mimoso do Sul e Santa Teresa. Já os que produzem a especialidade Conilon são: Rio Bananal, Vila Valério, Jaguaré, Vila Valério, Nova Venécia, Sooretama, Linhares, Rio Bananal, São Mateus, Pinheiros, Governador Lindenberg, Boa Esperança, Vila Pavão, São Gabriel da Palha, Colatina e Marilândia.

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