Maria Aida, de 63 anos, retornava ao país de origem dois meses no ES; ela faleceu em decorrência de uma trombose após se sentir mal durante o voo; família pede ajuda com translado do corpo
O que deveria ser uma despedida temporária se transformou em motivo de luto e angústia para o angolano Augusto Alfredo Adriano, de 35 anos. A mãe dele, Maria Aida, de 63 anos, retornava ao país de origem da família, após uma visita de mais de meses ao filho, morador de Vila Velha, quando faleceu em decorrência de uma trombose.
"Ela chegou aqui em setembro. Foi a segunda visita dela no Brasil, e, infelizmente, a última. Durante o período que ficou aqui, precisou fazer um procedimento de hérnia umbilical, fez e foi bem tranquilo. Tinha se recuperado, já tinha até tirado os pontos. No dia 2 ela voltaria para casa, começou a passar mal no aeroporto, em Vitória, mas a equipe que atendeu não percebeu nada grave. Ela seguiu viagem, ia pegar o voo para Luanda às 18h, mas quando chegou em São Paulo, voltou a se sentir mal", relatou Augusto.
Maria Aida foi socorrida para um hospital na Capital paulista, onde passou por exames que detectaram uma trombose com coágulos bilaterais (do lado direito e do esquerdo) indo até o pulmão.
"Ela estava internada desde o dia 2, fui para São Paulo acompanhar e, no sábado (14), recebi a notícia de que ela faleceu. Agora estamos fazendo uma vaquinha para levar o corpo de volta a Luanda, que era o desejo dela. Todos os meus irmãos estão lá, contou.
A previsão, segundo Augusto, é de que o corpo da mãe siga viagem para a Angola na quinta-feira (19), com uma escala em Portugal e chegada ao destino no sábado (21), entretanto, além dos custos de transporte, há documentações e outras despesas com as quais a família precisa arcar até a quarta-feira (17).